expr:class='"loading" + data:blog.mobileClass'>

Palavras de uma (Des)Iludida


"O amor é uma coisa feia e terrível praticado por todos.
Ele vai partir seu coração e deixar você sangrando no chão, e o que você ganha no final?
Nada além de lembranças incríveis que você não consegue se livrar"
- A,B,C do Amor-

O amor é uma fera.
No fim ele só te deixa sozinha no escuro com um peito dilacerado e um sorriso bobo no rosto.
Deixa sua mente repleta de lembranças que vem com o amor...mas que, infelizmente, não vão embora com ele.
O amor não te merece.
Ele vai tirar de você tudo o que achou que tinha...o ar de seus pulmões, o sorriso do seu rosto...Não, talvez não o segundo. Esse teima em permanecer com as lembranças como se fosse um pacote. É um tipo de riso masoquista que arranha as paredes do teu peito, tranca sua garganta e é banhado por lágrimas por todo o caminho até aflorescer.
O tipo de sorriso que acompanha quem se entregou por completo e que no fundo não quer se arrepender disso.
O amor não te deixa lucido o suficiente para entender que você não deveria sentir falta dele. Que você nunca deveria ter deixado a porta do teu peito entre aberta para aquele certo alguém entrar.
O amor te cega para o fato de que você estaria muito melhor sem ele.

* A garota em frente ao computador de repente pára e observa o que escreveu. Lê e relê as palavras amargas mesmo que as lágrimas dificultem sua visão.
Ela chora, tão convulsivamente que parece que não é seu coração que está partido; parece que cada pedaço dela está perdido e desconexos como se acertado por uma forte rajada..de dor, pura dor.
Então apaga com força todas as letras que escrevera, até o ultimo parágrafo. As lágrimas caem sobre as teclas.
Pára e massageia seu peito por um momento. Olha a foto que virou com a face pra baixo sobre a mesa do computador. Levanta-a da maneira certa e irrefletidamente acaricia o rosto que destruiu seu peito. O alguém que faz com que seu sangue pareça circular do jeito errado agora; como se o coração não suportasse recebê-lo.
Ela ainda o ama. E dói, dói muito...
Mas ainda assim é por ele que ela recomeça a escrever sobre o amor, sobre ele... sobre sua dádiva particular*

O amor é uma benção.
Sim, muitas vezes ele não é infinito. E sim, ele dói...eu sei.
Mas ele faz você viver realmente.
Viver de verdade, não aquela baboseira de vida perfeitamente perfeita. O amor faz o seu peito ter um sentido para bater.
Ele te deixa com um sorriso bobo nos lábios; e a certeza idiota de que valeu a pena.
E sim, as vezes ele te deixa até mesmo sem esse sorriso. Te deixa só, sem sequer o que você tinha no começo.
Mas, ah, as lembranças... tudo o que você viveu...
Não viva dessas lembranças, mas entenda que elas nunca deixarão de fazer parte de você.
E então, quando sua neta, sua filha...seja lá quem for, te perguntar um dia o que é o amor você vai saber no fundo do seu coração que você sabe a resposta.
Esse ai, seu coração, já vai ter se acalmado até lá. Não vai ter esquecido...Aprenda; grandes amores não vão embora; nunca.
Por isso eu digo que nunca vi um 'FIM' de um amor. Por que o amor sempre deixa pedacinhos de si mesmo em você. Ele fica impregnado em sua roupa, deixa um rastro doce sob seus lábios, deixa um brilho oculto em seus olhos que nunca perderão por inteiro a luz...
O amor fica até mesmo em sua respiração. No modo como você vê o mundo.
Então sim, ele dói.
E eu tenho todo o direito de dizer isso; tenho aqui o meu peito ainda latejante para provar que eu amei.
E, contra todas as probabilidades, não consigo me arrepender disso.

#EuLi - A Hospedeira ~ Stephenie Meyer

Oi, (:

Terminei de ler A Hospedeira *---*
E, nossa...bom, continue lendo a resenha rs'

A Hospedeira
- Stephenie Meyer -




Bom, pra começar eu tenho que dizer que sempre tive uma grande queda por teorias da conspiração. Sei lá, acho que admiro a capacidade das pessoas encontrarem "verdades" escondidas ou que ALGUÉM escondeu. Talvez eu seja meio louca mas acho fascinante o mito da área 51 nos Eua, ou daquele que diz que as vacinas de gripe são na verdade nocivas com o único objetivo de diminuir a população mundial ou aquele sobre... bom, acho que vocês já entenderam. >.<
O ponto é: o fato desse livro basicamente narrar uma 'invasão alienígena' meio que me deixou super curiosa já que até hoje os livros que vi sobre alienigenas exageraram demais - só eu não acredito mais no mito de 'serezinhos' magricelas verdes com uma cabeça descomunal e olhos totalmente negros? - então eu meio que apostei mais fichas no realismo (tá, talvez isso não seja exatamente possível) com que foi narrado o fato nessa história.
Mas, sinceramente esse livro não me pegou de primeira. Muito provavelmente pelo número de resenhas não tão animadoras que li por ai que diziam que a história era um pouco massante e as vezes os personagens irritavam... - embora depois comprovei que pelo menos pra mim essas opiniões estavam totalmente erradas - Tive que começar a ler novamente umas duas vezes mas acabei desistindo... não gostei do inicio da história. Há partes em que a autora enrola demais e então decidi comprar - ótimo preço, devo ressaltar *-* - e só assim consegui finalmente 'entrar' na história já que depois de alguns capitulos no comecinho, a história realmente pega o 'pique'.

A história do livro, como eu disse, gira em torno de uma invasão alienígena por seres basicamente 'parasitas' que ao entrarem na Terra passam a tomar os corpos de seres humanos e passar a habitar e viver neles, eliminando suas consciências e suas vidas... bom, pelo menos é isso que normalmente acontece, mas a pessoas que se recusam a deixar de existir como Melanie Strider.
E é ai que realmente começa a história. (:
Melanie, que faz parte de um 'grupo de resistência humano' que tem consciência e tentam evitar o que está acontecendo, acaba caindo nas mãos dos buscadores (responsáveis por caçar e pegar mais 'hospedeiros' para as almas alienigenas) e depois de curada de seus ferimentos é dada a uma nova alma: Peregrina -se bem que eu prefiria muito mais que tivessem mantido o nome em inglês , acho que faria mais sentido >.< -
Porém, embora o procedimento normal fosse que a Peregrina tivesse pleno poder sobre seu corpo, Melanie mostra que não vai desistir assim tão fácil e, ao mostrar a Peregrina todas as suas memórias, tudo o que ela tem, tudo o que ela ama em sua vida humana ela prova que merece mais do que ninguém continuar existindo. E que ela vai lutar com todas as suas forças por isso.
E quando Peregrina vive, de certa maneira, as lembranças de Melanie com seu irmão Jamie e com sua alma gêmea Jared ela é pega por um sentimento que não pensou que sentiria. Nunca.
Por que ela também se vê completamente apaixonada por esse humano incrivel, Jared, não só em seu corpo humano mas também em sua alma alienígena.
E é a partir dai que elas devem decidir o que estão dispostas a fazer para proteger o homem que ambas amam.

Bom, vou me impedir de colocar Spoiler certo? Não quero nenhuma tentativa de assassinato --' rsrs'

E sobre os personagens:
Eu gostei muito de Melanie; da personalidade dela sabe? Achei-a uma garota super forte e inteligente que aprendeu a viver segundo as regras desse novo mundo habitado por seres estranhamente 'dóceis', mas ainda assim continuou a ser humana não importa em que tipo de condições vivesse e continuou a se permitir amar mesmo que isso só pudesse durar uma noite a mais antes que a casa e suas vidas sejam invadidas e tomadas de suas mãos.

"- Isso você não sabe - a desesperança que se suavizara quando ele me encontrou, açoita como uma chibata - Você não pode saber quanto tempo teremos. Não sabe se deve contar em meses, dias ou horas.
Ele dá uma cálida gargalhada, tocando seus lábios no lugar tenso onde minhas sobrancelhas querem se juntar.
-Não se preocupe, Mel. Milagres não funcionam desse jeito. Eu nunca vou perdê-la. Jamais vou deixar você ir embora, afastar-se de mim."
- Pág. 76 -

Peregrina, bom...eu tinha que descontar minha raiva em alguém pelo fato de Jared e Mel estarem separados certo? rsrs Bom, ela foi a escolhida >.<
O fato de que ela é meio que fria no começo e tenta ignorar Melanie me deixou ter uma impressão super ruim dela além do que eu achei sua calma e pacividade -caracteristicas da sua raça, mas ainda assim - meio que pertubadoras. É meio estranho conviver com a idéia de alienigenas bonzinhos e gentis que abominam todo o tipo de indelicadeza. Pode parecer bem...idiota de se dizer mas isso meio que me assustou O.o'
Mas, no decorrer da história eu acabei gostando dela ainda mais pelos sentimentos sinceros e puros que ela começa a nutrir pelos humanos e até pelo fato de ela começar a duvidar de que havia algo certo no fato de terem invadido esse planeta principalmente pelo mal que os humanos fazem a ele e aos seus próprios semelhantes. Ela descobriu que os humanos mesmo entre tanta crueldade, horror e sangue, ainda exitem alguns que são capazes de amar, de serem honrados...de serem real e verdadeiramente humanos.

" O que tornava este amor humano mais desejável pra mim que o amor da mnha prória espécie? Seria por que era exclusivo e caprichoso? [...]
Ou simplesmente esse amor era de algum modo melhor? Será que porque os humanos podiam odiar com tanta fúria, o outro lado do espectro lhes permitia que pudessem amar com mais coração, ardor e fogo?
Eu não sabia por que desejara tão desesperadamente experimentá-lo. Tudo oque eu sabia, agora que o experimentara, é que valia toda grama de risco e angúsia. Era melhor do que eu havia imaginado.
Era tudo."
- Pág. 426 -

Já Jared...*suspiros, suspiros, suspiros* rs' O que posso dizer dele? Sem tirar o brilho de Ian?-talvez esse seja spoiler, não sei bem =* - o que importa é, Jared é incrivel. Gostei muito, muito dele (deu pra notar pelo número de suspiros, certo? --' rs) Ele é honrado, e ama a Mel tão...incrivelmente. Nas lembranças dela isso é bem mais claro o modo como ele cuida dela sabe? *.* Ele tem um estilo protetor, inteligente, forte e ao mesmo tempo tão doce quando o assunto é a Mel...

" - Foi um milagre - mais que um milagre - quando encontrei você, Melanie. Agorinha mesmo, se me dessem a escolha entre ter o mundo de volta e você, não seria capaz de abrir mão de você. De salvar cinco bilhões de vidas.
- Isso é errado.
-Muito errado, mas muito verdadeiro."
- Pág. 74 -

" - O que posso lhe dar, Peg? - insistiu ele.
Eu respirei fundo e tentei manter a minha voz serena.
-Dê-me uma mentira Jared. Diga que você quer que eu fique."
- Pág. 534 -

Ian... *--------* Eu não gostava dele no começo (meio que uma reação parecida com a personagem da Peregrina), mas ele meio que foi me conquistando pouco a pouco no decorrer da história. Ele é tão protetor quanto Jared e, com o passar do tempo, aprende que o amor não se limita a humanidade. Que vence tudo. E ele também aprende a proteger -e amar - o que um dia aprendeu a odiar.

"O nome dela é Peg, não coisa ou troço. Você não vai tocar nela. Qualquer marca que você deixar nela vou fazer em dobro nessa sua pele inútil."
-Pág. 262-

"Eu segurei você na minha mão, Peregrina. E você era tão bonita..."
- Pág. 545


Sobre o final do livro...bom, algo nele me incomodou. Não, eu não sei o que é. (sei que sou estranha >.<) Talvez o modo como alguns...relacionamentos ficaram meio confusos, não sei bem.
Mas ainda assim vou esperar muito a continuação, talvez ela melhore minha opinião sobre as coisas *----*

E o livro vai virar filme e as filmagens começam em janeiro do ano que vem *----* E já foram escolhidos os três atores principais:

-Saiorse Ronan (Melanie), Jake Abel ( Jared) e Max Irons (Ian) -

Sinceramente, não gostei nenhum pouco das escolhas. =/
Acho que Saiorse tem uma aparência mais delicada do que a Melanie como eu a imagino, tão forte e decidida. Tem algumas caracteristicas parecidas com a personagem, mas ainda assim acho que ela deveria ter uma aparência mais forte, feições mais marcantes sabe?
Jake pra mim...bom, talvez seja eu, mas eu achei ele feio pra ser Jared. >.< Talvez seja por que foi uma das primeiras coisas que vi sobre a série mas quando eu vi um video montagem feito por fãs com o ator que faz o Dean em Sobrenatural no papel de Jared eu realmente achei que Jensen Ackles se encaixava perfeitamente -até mesmo algumas características como o modo que ele sorri são exatamente iguais ao do personagem.
Vejam, comparem..-BABEM

(sim, a imagem TINHA que ser desse tamanho rsrs' *---* - Já disse o quanto sou apaixonada por Dean Winschester? )


Sobre o Max como Ian...eu realmente não consegui formar uma opinião concreta, mas até aqui não gostei dele também -juro, não estou sendo chata >.< rs' - Mas, ok, sigam meu raciocinio: O Ian do livro tem olhos Azuis! Entendem? Ok, eu sei que uma lente de contato pode resolver, mas ainda assim...Ele não tem cara de um rapaz que está no fim do mundo lutando pra sobreviver.... Sei lá, não gostei também =/ Mesmo que durante a leitura eu não tenha conseguido montar o personagem na minha cabeça da maneira como montei Jared e a Mel - talvez por que estivesse mais preocupada com o que acontecia com Jared, sei lá =P - ainda assim esse ator não seria meu escolhido.

Bom, é isso. Espero que tenham gostado ^^
Então já leram ou querem ler esse livro?? E o que acharam da escolha dos atores?

Eu com certeza indico o livro: personagens apaixonantes, histórias surpreendentes e bem; Jared rs ;)


~> Beijusss....;*

Someday


"Um dia você vai olhar pra trás,
vai pensar em mim e vai dizer:
- Eu deveria ter ficado com ela."
- Simple Plan -

E quando você olha pra ele, ele não faz idéia da batalha que está sendo travada dentro de você.
Que no fundo você sabe que não deveria estar olhando pra ele dessa maneira e que quando ele sorri só piora as coisas.
Não sabe o quanto acelera seu coração bobo e quanto seus olhos iludidos se enchem de luz.
Mas então a cena muda e são os braços dela que estão ao redor dele como você queria que estivessem os seus, e ele não imagina o quanto isso tem o poder de destruir seu coração em pequenos fragmentos.
Ele não sabe; ele não faz idéia.
Está perdido entre os carinhos dela, no amor intenso que ela diz sentir por ele...e talvez ela realmente o queria também.
Mas você sente que, se ao menos ele te conhecesse melhor, ele abandonaria a garota com quem ele está agora e descobriria que é ao seu lado que ele quer envelhecer.

#EuLi&Vi - Orgulho e Preconceito ~Jane Austen

Oi, (:

Bom, como eu reli o livro Orgulho e Preconceito de Jane Austen (*----*) achei que, nada mais justo que re-resenhar (palavra nova *.* #Ignora) esse livro tão perfeito de uma autora que admiro tanto.

-O Livro-
Orgulho & Preconceito
Jane Austen



Acho que, antes de tudo, eu queria explicar um pouquinho por que eu gosto tanto e admiro tanto Jane Austen. Além da maneira como ela escreve, obviamente, a história dela em si me parece muuito interessante. Sério, quer dizer, uma mulher de séculos passados vivendo em uma sociedade que basicamente abominava mulheres independentes e que mesmo assim seguiu uma carreira tão...'mal falada' na época que era a de escritora acho que já é o suficiente para admirá-la. Ela teve uma vida muito curta, mas ainda assim acho que ela fez algo que fez a diferença. Ela fez valer a pena.
Ela teve a ousadia de ser feliz ignorando conceitos discriminantes e a visão tão pouco favorável que a sociedade tinha das mulheres naquela época. O sexo frágil (eu não consigo dizer essas três palavrinhas sem revirar os olhos).

Ok, agora sobre o livro...

Desde a primeira vez que li esse livro ele já entrou eternamente pra minha lista de preferidos. Acho que tenho vários motivos pra isso; primeiro os personagens dele são apaixonantes, segundo a história é narrada de uma maneira única e envolvente, terceiro eu tenho uma espécie de paixão por aquela época na qual é narrada a história - além de uma paixonite pelo Mr. Darcy *.*² - e quarto o romance não é tão comum como o da maioria dos livros.

Acho que pra falar dos personagens, bom, cada um deles é meio maluco rs. Não há ninguém perfeito entre eles e é isso que os torna especiais ou interessantes de alguma maneira e o interessante também é que a autora nunca se 'perde' em suas personalidades como as vezes acontece com algumas autoras; eles simplesmente não fazem coisas que não seguem o seu caráter simplesmente para dar um 'ar' diferente na história. Existem sim algumas personagens oportunistas e falsos, mas mesmo assim eles ainda são o que são. (complexo O.o')
Bom, eu gosto daquela época em particular - até brinco que nasci na época errada =P - por que talvez seja atraida pelos longos vestidos de baile e dos próprios bailes -culpa dos contos de fada - e, embora não concorde nenhum pouco com o fato de que quase todos os casamentos da época eram mais por conveniência do que por amor ainda penso e sinto uma certa tristeza ao comparar como a palavra Matrimônio era sinônimo de eternidade e união e muitas vezes perdeu o sentido agora.


Elizabeth - com certeza minha 'heroina' favorita de livros - pegou emprestada um pouco da sagacidade e inteligencia de Jane Austen e assim se tornou uma personagem com personalidade forte que acredita em um casamento originado de amor e que fala o que pensa mesmo que isso nem sempre seja o que deveria fazer. Gosto particularmente dela por que ela não tem medo de ser quem é e mesmo que essa sua personalidade lhe renda problemas as vezes com a mãe que gostaria que ela fosse mais dócil, ou com pretendentes que acabam por achá-la teimosa e incontrolável ela não se deixa abalar.



Agora me perguntar sobre Mr. Darcy é covardia rs Ele é tão...humano ( e sim, isso é um elogio >.<) sabe, muitas vezes ele é 'traído' pelo seu orgulho e descriminação mas ele tem outro lado também; ele é honrado, integro, generoso e assim bom de uma maneira que muitas vezes não aparenta. É por isso que gosto tanto dele (paixonite *.*³), acho ele um personagem super interessante não perfeito... e é essa a questão. Ele é apaixonante não por que é extremamente bom, mas por que ao descobri o amor ele tenta ser.



O romance em si não me parece comum por que não é o típico: cara conhece garota, se apaixonam assim que se vem, encontram problemas pois é um amor impossível, consegue ficar juntos, choro, choro fim...Quer dizer, eles de inicio se detestam -se bem que ela tem bem mais motivos do que ele - mas é isso que torna o que começam a sentir mais real; antes mesmo do amor eles passam a a entender e admirar um ao outro e é a partir dai que um grande amor nasce e sim, há problemas mas não são os clichê do tipo os pais não aceitam ou algo do tipo. Tem mais haver com posição social e se sua importância é realmente maior do que ser feliz.
Do que, contra todas as possibilidades, amar o que não deveria amar.

A história gira em torno da família Bennet, mais precisamente das irmãs Jane e Elizabeth que são as mais velhas de uma família só de mulheres. Por sua baixa condição social o casamento seria a única salvação para a família não ir a ruína já que, caso Sr. Bennet o patriarca da família, chegasse a morrer todo o (pouco) dinheiro e posses que tinham passariam a um primo Sr. Collins. A chegada de dois cavalheiros, senhor Bingley e senhor Darcy parece ser exatamente a saída da família Bennet. Os cavalheiros são apresentando formalmente em um baile e enquanto o senhor Bingley esbanja sorrisos seu amigo, senhor Darcy, demostra pouco caso aos costumes da cidade que ele considera como rural. Ao conhece-los Jane se encanta por senhor Bingley assim como ele por ela, enquanto Elizabeth, depois de ouvir um comentário de senhor Darcy acaba por considerá-lo completamente orgulhoso e insuportável.
Ao contrário do que era de se esperar a personalidade de Elizabeth acaba atraindo Darcy, um homem extremamente orgulhoso que se vê atormentado por um amor que contraria todas as regras sociais que ele tanto tem respeitado por Elizabeth, essa mulher de espirito livre e de mente diferente das mulheres da época.

O livro mostra como a sociedade da época era avessa a casamentos entre pessoas de diferentes posições sociais e como o orgulho e preconceito tornam difícil uma história de amor. Um livro completamente único, com uma história interessante cheio de personagens incri
veis e de um amor que nasce onde não deveria.

-O Filme-



O filme com certeza é a adaptação mais fiel que já vi e eu, que normavelmente sou super metida a critica >.< quando vejo adaptações que já vi o livro me vi sem ter do que reclamar rs

Os produtores não pegaram o livro e 'bateram a história em um liquidificador' sabe? rs'
Deu pra notar a verdadeira intenção de, se não contar a história na sua integra, fazer um filme digno de uma escritora com Jane Austen.






Uma coisa que amei também foi a escolha dos atores *-*
Já gostava da atuação de Keira Knightley desde Piratas do Caribe e ela no papel de Elizabeth Bennet só me reafirmar minha opinião. Acho que ela capturou muito bem a personagem, sua personalidade forte e sua fé e convicções.






E embora eu nunca tenha assistido outro filme de Matthew Macfadyen - e devo confessar que nem o conhecia antes de Orgulho e Preconceito -, me apaixonei por ele como Mr. Darcy. Ele me convenceu no início como um cara orgulhoso e até aparentemente petulante -achei sua primeira aparição no baile um capíulo a parte *.*- ele também conceguiu retratar com perfeição as mudanças que o personagem sofreu pela afeição por Elizabeth.
Conseguiu mostrar como o amor realmente o mudou.
E, tá bom, ele é completamente lindo também *---*



É uma história completamente linda e apaixonante e ter a oportunidade de assistir somente reafirmou como esse romance- um amor que muda as pessoas, que os torna melhores, mais humanos - merece toda a fama e cada comentário positivo que tem. Não é um romance do tipo cheio de cenas quentes ao quais lemos atualmente. Não tem monstros, seres miticos, fadas...embora eu os ame também -meu coração é grande o suficiente rs' -
E sim é a história de um amor real que mereceu existir. De duas pessoas que tiveram que rever seus conceitos para enfim entenderem oque o amor significa e estarem aptos para recebê-los em seus corações.
Um amor forte o suficiente para passar por cima de regras e sociais.
Para esquecer o orgulho...e o preconceito.


Preciso mesmo dizer o quanto sugiro -e amo- essa história? *------* rs'



~> Beijusss...;*

Ecos


E ali sentada no sofá, encolhida de medo, de saudade...de solidão, observando a fumaça escapando da caneca entre seus dedos ela se pega prestando atenção em cada barulhinho da casa vazia seja uma ventania açoitando a janela no segundo andar, seja uma porta qualquer rangendo.
No fundo ela sabe o quão é doentio esperar todas as noites pelos passos de alguém, pela risada despreocupada, pelas piadas bobas... ainda mais quando esse alguém não está ali.
Mas quem pode culpá-la por querer nutrir em si a esperança de que isso pode acontecer? Crianças precisam de contos de fadas e ninguém acha que isso é pedir demais então por que ela não pode simplesmente se agarrar a isso?
Por que não pode crer em uma história onde os ecos do silêncio se extingam e aquele alguém de quem tanto precisa a toque novamente...Por que não pode esperar por isso com toda a fé que ela tem em seu coração partido.

Ser feliz, mesmo que não seja pra sempre, é pedir demais?

Last Breath

"Eu odeio aparecer de repente sem ser convidada
Mas eu não pude ficar longe, não consegui evitar
Eu tinha esperança de que você veria meu rosto e que você se lembraria
De que pra mim, não acabou"

Adele- Someone Like You

Eu sei que pareço teimosa e sei que esses foi um dos defeitos aos quais você citou antes de ir.
E eu sei e me lembro de cada uma das palavras que você disse; não precisa repeti-las.
Por favor...não o faça. Não me recuperei ainda da última vez.
Mas eu estou aqui movida por esse sentir que supera qualquer coisa até mesmo o orgulho, nessa convicção tola de que devo lutar até o fim...
Como se estar aqui, olhando pra você fosse como minha última respiração, meu último batimento cardiaco...
Eu os dou, ambos, a você.
E não me olhe como se isso não mudasse nada. Por favor.
Realmente achei que se você me visse você entenderia... Que olharia em meus olhos e simplesmente saberia que ninguém nunca vai te amar tanto quanto eu.
Que ninguém terá a coragem suficiente para fazê-lo.

E eu sei que você me acha até meio louca por estar aqui tremendo sob meu casaco por ter corrido até a sua porta ignorando a chuva que açoitava meu corpo enquanto caminhava.
Mas você me deu o mundo uma vez e está na hora de devolver o favor...

Em troca agora, te dou meu último pedido de perdão , meu último batimento...

Minha última respiração.