Ele estava muito perto de mim. Eu sentia sua presença quente, forte e silenciosa. Não podia fugir dele; nunca. Ele estaria sempre ali, consumindo cada pensamento, segurando meu coração em suas mãos. Era atraída por ele por forças que eu não conseguia controlar, muito menos evitar.
- Mas não protegeu."
Patch & Nora
- Becca Fitzpatrick -
Lamento, mas nós fizemos um péssimo trabalho. Qual parte do "Nada de amor" a gente não compreendeu?
Não era pra doer tanto, não era pra corroer como ácido... não era pra se tornar uma parte minha que agora dói tanto perder como um órgão vital.
Era pra ser só um casal de estranhos que ficaram cansados de ficar sozinhos com sua própria solidão.
Era pra ser só uma relação de ocasião ao qual o acaso uniu com a simples intenção de voltar mais tarde para separar. Talvez até mesmo estivesse no contrato.
Então nós iriamos simplesmente nos destacar da vida um do outro, sem lágrima nenhuma ou qualquer arrependimento. Seria o adeus de dois estranhos que a vida teimou em cruzar os caminhos, mas que já tinham deixado claro um para o outro que as mãos unidas naquele momento não tinha qualquer intenção de pra sempre.
Um voo pelo qual a gravidade jamais permitiria ser desafiada.
Mas foi pura teoria.
Aquele tipo de plano que o amor milhares de vezes já destruiu por ai.
Mas a gente realmente acreditou que tinha tudo sob controle, não é? Foi por isso que sequer tivemos medo quando os nossos dedos se entrelaçaram com mais força com o passar do tempo, nem tememos nossos olhares trocados cada vez mais cheios de significados e os beijos quase eternos trocados, nos quais prometíamos a nós mesmos que éramos perfeitamente capazes de viver sem.
Você disse que me protegeria da solidão que me assolava antes, eu me lembro... mas você esqueceu de me proteger de você.
De você e de cada toque seu, cada sussurro contra minha pele, e aquele "eu te amo" que pareceu escapar sem querer de seus lábios e que foi pura estupidez você me dizer.
Que foi pura estupidez minha ouvir... e querer.
E agora, está na hora de sair um da vida do outro por que estamos assustados demais com nossos planos frustrados que ainda assim teimamos em querer levar até o fim. Talvez por que a gente só queira saber se é forte o suficiente pra soltar a mão do outro, para virar as costas como prometemos e não lançar sequer um olhar furtivo para trás...
Nem mesmo pra saber se você ficou bem...nem mesmo pra assim perceber que não quero que fique. Bem, eu quero dizer.
Não sem mim.
E esse é o tipo de coisa egoísta no amor que a gente tentou tanto evitar. Por que seria mil vezes mais fácil ter seguido o plano e deixado esse tal de amor para quem o quisesse desde o começo. Teria sido melhor não ter se acostumado, não ter sentido cada toque em cada gota de sangue, não ter dito "amor" mesmo sabendo que era algo terrível e perigoso a se dizer.
Deveríamos ter nos mantido na linha que desenhamos, ficado do lado de cá da linha tênue entre o que tínhamos e todas as definições do que era esse tal de amor que já partiu tantos corações por ai.
Seria mais seguro...seria mais fácil. Mas, ainda assim eu acho que não seria tão certo, tão bom, tão...eu e você.
Por que não importa se a gente vai mesmo sair da vida um do outro... de qualquer maneira nós não vamos conseguir. Uma parte sua sempre habitará essa pele a qual teus dedos tocaram antes com hesitação e agora como se fosse também sua.
Uma parte minha sempre habitará seus lábios os quais prometeram que diriam adeus facilmente mas ao invés disso acabaram dizendo "Eu te amo".
Não era pra doer tanto, não era pra corroer como ácido... não era pra se tornar uma parte minha que agora dói tanto perder como um órgão vital.
Era pra ser só um casal de estranhos que ficaram cansados de ficar sozinhos com sua própria solidão.
Era pra ser só uma relação de ocasião ao qual o acaso uniu com a simples intenção de voltar mais tarde para separar. Talvez até mesmo estivesse no contrato.
Então nós iriamos simplesmente nos destacar da vida um do outro, sem lágrima nenhuma ou qualquer arrependimento. Seria o adeus de dois estranhos que a vida teimou em cruzar os caminhos, mas que já tinham deixado claro um para o outro que as mãos unidas naquele momento não tinha qualquer intenção de pra sempre.
Um voo pelo qual a gravidade jamais permitiria ser desafiada.
Mas foi pura teoria.
Aquele tipo de plano que o amor milhares de vezes já destruiu por ai.
Mas a gente realmente acreditou que tinha tudo sob controle, não é? Foi por isso que sequer tivemos medo quando os nossos dedos se entrelaçaram com mais força com o passar do tempo, nem tememos nossos olhares trocados cada vez mais cheios de significados e os beijos quase eternos trocados, nos quais prometíamos a nós mesmos que éramos perfeitamente capazes de viver sem.
Você disse que me protegeria da solidão que me assolava antes, eu me lembro... mas você esqueceu de me proteger de você.
De você e de cada toque seu, cada sussurro contra minha pele, e aquele "eu te amo" que pareceu escapar sem querer de seus lábios e que foi pura estupidez você me dizer.
Que foi pura estupidez minha ouvir... e querer.
E agora, está na hora de sair um da vida do outro por que estamos assustados demais com nossos planos frustrados que ainda assim teimamos em querer levar até o fim. Talvez por que a gente só queira saber se é forte o suficiente pra soltar a mão do outro, para virar as costas como prometemos e não lançar sequer um olhar furtivo para trás...
Nem mesmo pra saber se você ficou bem...nem mesmo pra assim perceber que não quero que fique. Bem, eu quero dizer.
Não sem mim.
E esse é o tipo de coisa egoísta no amor que a gente tentou tanto evitar. Por que seria mil vezes mais fácil ter seguido o plano e deixado esse tal de amor para quem o quisesse desde o começo. Teria sido melhor não ter se acostumado, não ter sentido cada toque em cada gota de sangue, não ter dito "amor" mesmo sabendo que era algo terrível e perigoso a se dizer.
Deveríamos ter nos mantido na linha que desenhamos, ficado do lado de cá da linha tênue entre o que tínhamos e todas as definições do que era esse tal de amor que já partiu tantos corações por ai.
Seria mais seguro...seria mais fácil. Mas, ainda assim eu acho que não seria tão certo, tão bom, tão...eu e você.
Por que não importa se a gente vai mesmo sair da vida um do outro... de qualquer maneira nós não vamos conseguir. Uma parte sua sempre habitará essa pele a qual teus dedos tocaram antes com hesitação e agora como se fosse também sua.
Uma parte minha sempre habitará seus lábios os quais prometeram que diriam adeus facilmente mas ao invés disso acabaram dizendo "Eu te amo".