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I Swear



Um dia vai passar.
Ah, vai.

Tem que passar.

Um dia essas navalhas vão parar de me retalhar por dentro quando eu olhar pra você, e eu vou parar de deixar meus olhos seguirem até sua mão pra ver se ela já está entrelaçada com outra; se ela já tem companhia.

Um dia eu não vou mais me importar, eu prometo.
Um dia eu vou parar de chorar.

Vai chegar o dia em que não vou perder o ar quando ver seu nome escrito em algum lugar, ou quando perceber que mais um dia se passou e você não veio me ver... que sou a única, aparentemente, que sente saudade... a única de nós que tem lembranças para esquecer.

Um dia eu vou parar de esperar que você perceba que eu sou a sua 'uma em um milhão', exatamente o que você tem procurado...
Olho para as minhas mãos e prometo; um dia eu vou parar de estremecer, de sentir meu peito dilacerado.

Um dia eu vou pensar em nós dois, e nenhuma parte de mim vai doer... eu espero. Um dia eu vou parar de sentir que vou me encolher até desaparecer quando percebo que você não vai mesmo voltar e que a vida me espera por ai, em algum lugar. Mas que não terá você pra acontecer.

Um dia eu vou deitar minha cabeça no travesseiro e não farei nada além de dormir ou, se tiver sorte, pensar em alguém que também estará pensando em mim... ao invés de traçar planos e futuros para nós dois que ambos sabemos que jamais irão acontecer.

Um dia, eu prometo, você não estará mais em tudo o que eu vejo e toco... minha mente não mais associará você a tudo que já amei.

E eu fico aqui, sozinha, esperando ansiosamente esse dia acontecer.

Porque nesse dia, eu juro, não amarei mais você.

Novidades - Première A Esperança Parte 1

Oi, :)

Então gente, não é que a Paris Filmes (que tem o direito da Trilogia Jogos Vorazes) resolveu dar um super presente para nós, fãs brasileiros??

Através de uma votação no facebook, nós podemos decidir (através das opções compartilhar, curtir ou comentar) quem desses três atores que fazem os personagens Gale, Peeta e  Finnick virá ao Brasil para a Première do terceiro filme, A Esperança - Parte 1!

Pra votar também é super simples, clique na imagem abaixo que você vai ser direcionado a postagem da Página Jogos Vorazes - O Filme *----*


Vão lá, curtam e tragam o Josh pra cá, é uma ordem u.ú kkk'


https://www.facebook.com/photo.php?fbid=604097169637530&set=a.227053754008542.50562.189244931122758&type=1



Tudo bem, provavelmente eu não poderei ver quem quer que seja que venha, mas ainda assim... vai ser incrível! *------*

Então, qual é o seu preferido? :)


~> Beijusss...;*

Domadora de Palavras



"Hoje eu falei pra mim....jurei até
Que essa não seria pra você
E agora é. "
- Clarice Falcão -

Você me disse uma vez que eu nunca te deixei saber como me sinto.
Que eu vivo me escondendo, me esquivando... me perdendo.

Mas, você não entende que palavras se dispersam tão depressa... e que uma parte de mim luta contra todo o restante e não me permite dizer o que sinto.

Porque essa parte de mim sente que assim que você ouvir, assim que você souber... você vai embora.
E estou cansada de dizer adeus.

Então aqui estou eu mais uma vez, tentando falar, mas me engasgando com as palavras... logo eu, que me julgava uma 'domadora' delas. Mas, você veio e mudou tudo.

Você não sabe, mas se lesse cada palavra que até hoje escrevi poderia praticamente, facilmente, encontrar teu nome e sobrenome em meio a elas. Poderia ver o futuro que eu tracei pra nós dois, nossa casa, meu sorriso te vendo acordar despenteado toda manhã... seus beijos roubados quando minha parte insana estivesse te dando trabalho. As valsas silenciosas que dançariamos quando não tivessemos nada a dizer, o abraço apertado a meia noite... o me acordar com beijos do meu pesadelo as 3h30 da madrugada.
E é, sim, também me assustou com a riqueza de detalhe que criei, me assustou com essa realidade ilusiva tão bela que desenhei com tanto capricho... como só alguém que se diz uma domadora de palavras poderia fazer.
Me assusto ao reler meus textos e encontrar você aqui e ali, ás vezes de passagem, as vezes durante o texto inteiro... sempre dando as caras, escorregando dos meus dedos e imortalizando a si mesmo em minhas palavras. Vem como brisa deslizando teu nome em meus pensamentos como um sussurro persistente, se embaralhando nesse novo texto que eu juro, prometi a mim mesma, que não seria sobre você.

Mas, agora é.

#EuLi - Bully ~ Penelope Douglas

Oi, :)

Bom, esse é mais um livro da pilha de "Não, não sei o que achei da sinopse. Parece ser um bom passatempo. Vou empurrando ele até ter coragem pra ler" e então quando eu enfim leio sou totalmente surpreendida *--*

~* Eu Li - Bully *~


Você se lembra quando você estava no ensino fundamental e então tinha aquele garoto que era um *perdoe o meu francês* completo babaca com você? Que puxava seu cabelo, colocava o pé pra você tropeçar, te beliscavam te dava apelidos ou qualquer coisa irritante assim? E então, quando você foi contar a alguém que tinha esse garoto que só te tratava mal... essa pessoa te deu aquele sorriso de quem sabe das coisas e falou a frase que todas as garotas já ouviram direta ou indiretamente: "Ah, ele age assim porque está apaixonado por você."

Ok, sério, se for assim, eu tinha uma 'penca' de admiradores na segunda série ¬¬' kkk'

Você deve estar se perguntando porque eu tirei a poeira dessa 'lembrança de infância' certo? rs' E eu explico: essa é exatamente a base do livro Bully. Só que, ao invés de serem brincadeira quase inofensivas do fundamental... pense em bullying devastador do ensino médio (e não, eu não sou daquelas que nomeia algo como sendo bullying, levianamente).

Ok, vamos concordar que o ensino médio já não é a época mais fácil da vida - relaxem em suas cadeiras, esse não vai virar um blog sobre reclamações e experiências dessa época dramática u.ú rs' - mas, agora imaginem se nele você fosse perseguida constantemente por alguém que já foi seu melhor amigo? E que ele não poupasse esforços para humilhá-la publicamente, espalhasse boatos horríveis a seu respeito e acabasse com toda e qualquer esperança sua de ter uma vida social?

Essa é a história da Tate.

Ela conhece Jared desde que eram pequenos, eles moravam lado a lado e não se desgrudavam... mas, então depois de misteriosas férias de verão que ele passou na casa do pai voltou completamente diferente; não só passou a ignorá-la completamente como a partir dali, seu maior objetivo na vida se focou em transformar a vida de sua ex-melhor amiga em um completo inferno.

Será que o conselho de "Ah, ele faz tudo isso porque está apaixonado por você" é válido quando estamos falando de adolescentes e de boatos e humilhações que vão para um nível completamente mais cruel?
É essa pergunta que Penelope vem responder.

No primeiro capítulo já somos apresentados a Jared e uma situação que ele a faz passar para humilhá-la publicamente, mas com o passar dos capítulos você percebe que ele até pegou leve ao jogar a chave do carro dela dentro da piscina para faze-la mergulhar para buscá-la e sair da água molhada e toda exposta... acreditem em mim, ele definitivamente já fez coisa pior.

Mas, isso acontece dois dias antes de Tate partir para uma viajem ao exterior na qual ela vai passar um ano... longe de Jared, longe da escola, longe desse pesadelo e da constante dúvida de o que ela pode ter feito de tão ruim para ele tratá-la dessa maneira.

Um ano se passa e nos deparamos com uma Tate melhorada; ela volta para a cidade para fazer seu último ano escolar e está focada em não deixar que nada, nem ninguém estrague esse ano para ela. Tate quer curtir ao lado da sua 'fiel' amiga K.C sua melhorada postura, e quer ser corajosa para passar e terminar esse ano de cabeça erguida sem nunca mais ser pisada.

Mas, quando ela reencontra Jared ela percebe que ele vai transformar essa missão em algo quase impossível.
Não só se limitando a arrancar lágrimas dela dessa vez, talvez tomando dela algo que ela não poderá recuperar; seu coração.

"Podemos ficar confusas sobre o que é bom para nós, mas não sobre o que realmente queremos."

Chega senão eu solto spoiler u.ú rs'

Eu queria falar um pouco dos personagens porque eles acabaram me cativando muito durante a leitura. :)

Jared é aquele personagem que você vai odiar sinceramente com o calor de mil sóis em um capítulo... e então vai estar completamente apaixonada por ele mais a frente, sério O.o' kk'
As atitudes dele com a Tate são totalmente incompreensíveis, ainda mais quando você divide as lembranças com ela e percebe que eles eram realmente ótimo amigos. Embora tivessem 14 anos já existia uma 'faísca' que não podia ser ignorada naquela época... então o que raios ela pode ter feito de tão ruim?
Eu passei a maior parte do livro nesse ódio-e-amor pelo Jared, com medo de que no fim a autora revelasse o grande porque e fosse uma coisa boba... porque isso realmente poderia estragar todos os pontos positivos que eu tinha visto. Ainda bem que a autora atendeu as minhas melhores expectativas o/

No fundo você sabe que Jared não pode ser cruel só por ser, que tem que haver algum motivo para ele ser assim... e é quando ele se abre para Tate que chega a parte em que você fica apaixonada por ele - sim, estive em todos os estágios; ódio de inicio, paixão com as cenas mais hot deles e então amor quando ele mostrou a alma cheia de cicatrizes pra ela. O porque... eu não achei que tinha muita conexão com ela sabe? Pra poder explicar de fato porque Tate era o alvo... mas é isso que aprendemos nesse livro; a raiva e a mágoa são cegas e as vezes quando somos movidos por esses sentimentos acabamos machucando a única pessoa que queriamos proteger de nós mesmos.

Sobre a Tate... eu adorei a personalidade dela! Quer dizer no primeiro capítulo percebemos o quão insegura e amedrontada esses anos sendo perseguida por Jared a tornaram. Mas, quando ela volta nós podemos notar uma real transformação nela.
Claro, nada do tipo 'destemida da noite para o dia' e sim que, ela ainda tem medos, ainda tem inseguranças... mas, não vai mais deixar que isso a prenda. Me deu certo orgulho dela por isso.
Ela está cansada de sentir medo, de tentar ser invisivel, de sempre ficar olhando por sobre o ombro procurando a nova tortura que terá que passar.

Agora, se Jared quiser bater de frente com ela, ela só vai empurrar de volta. Fazer valer aquela frase "De tanto cair, aprendi a derrubar"

Os personagens secundário também são legais até mesmo os que você odiou de início. Madoc era um 'cachorrinho' seguidor de Jared no começo, mas quando algumas coisas acontecem você percebe que - mesmo não tendo lá muito personalidade - ele não é uma pessoa ruim. Aliás, gostei mais dele no fm do que de K.C, a melhor amiga de Tate.
Quer dizer, mesmo ela tendo estado ao lado de Tate quando outras garotas teriam se afastado de sua má fama, ela não me convenceu. Não consegui confiar nela (e, de certa maneira estava certa u.ú) e não consegui perdoa-la até o final do livro.

Então, no fim, eu realmente indico esse livro. o/
Um livro que com certeza vale a pena se ler até o fim, com uma história intensa, com personagens fortes que te envolvem e que te motivam a crescer juntamente com eles e combater seus 'demônios pessoais'. E então um romance difícil, complicado e por isso ainda mais verdadeiro do que a encomenda.

Aliás se, a partir de hoje você me pedir pra indicar um livro hot convincente, apaixonado e apaixonante eu definitivamente vou ter a palavra Bully na ponta da língua. ;)

"Eu te amo mais do que a mim, mais do que a minha própria família (...)
Eu não quero dar mais um passo nesse mundo sem você perto de mim."

Asas Feridas



Eu gosto mesmo de você.
Esse é o nosso problema.

Porque vamos rir juntos e falar de tudo e nada ao mesmo tempo... e vai parecer que o mundo é bom e meu por um momento.
Mas, ainda assim, quando eu colocar minha cabeça no travesseiro eu ainda vou te querer...tanto, e mais... e além.
E, ambiciosamente, vou querer que você me queira também.

Porque essa sou eu, a garota mais apaixonada e tola do planeta que ama todo o ser quebrado, todo pássaro de asa ferida... que toma as dores do mundo e se quebra toda, sempre e sempre.
Mas que também sempre, termina com um sorriso bobo de dever cumprido no rosto.

Porém, com você é diferente... eu não consigo te libertar depois de te curar.
Porque foi só com você, que eu fui capaz de olhar pra mim mesma e perceber que minhas asas tem ferimentos também. Foi só através dos seus olhos que eu pude ver que eu também preciso ser curada e que eu quero essa paz de ter alguém.
Eu quero mesmo você.

Eu estou me apaixonando por você... esse é o nosso problema.
Eu te quero hoje, amanhã e depois.

Mesmo sabendo que é assim que as melhores e as piores histórias começam.

#EuLi - Na Ilha ~ Tracey Garvis Graves





"A história começa nos apresentando a Anna; uma professora de inglês em seus trinta anos que acabou de ser contratada pelos pais de T.J - uma garoto de dezesseis anos que acabou de se recuperar de um câncer - para dar aulas particulares pra ele nas Maldivas, para que ele consiga acompanhar a escola já que perdeu muitas aulas devido a sua doença.
Os dois iniciam sua viagem, mal sabendo o que os espera; o piloto, Mirk, sofre um ataque cardíaco enquanto sobrevoa o oceano e o avião cai nas águas infestadas de tubarões a 1.200 ilhas das Maldivas, fazendo-os lutar por suas vidas até que enfim encontram uma ilha desabitada.
Enquanto sofrem todos os tipos de coisas, seu único plano é sobreviver até que esperançosamente sejam resgatados... mas, quando as horas se tornam dias, os dias semanas, e as semanas meses...

Eles percebem que sobreviver é só uma parte do que eles terão que enfrentar.

E a situação os une, Anna uma mulher de 30 anos, T.j um rapaz de dezesseis que - com todos os perigos e riscos que a ilha trás - se transforma rapidamente em um homem com o qual Anna se sente protegida. Se sente de um milhão de maneiras que ela sabe que não deveria se sentir.

Mas, como não se apaixonar? Como não agarrar com ambas as mãos a única coisa que é capaz de te fazer manter a esperança?

Como lutar contra um sentimento ainda maior do que a solidão no meio do oceano?"

Ok, vou ser muito sincera; quando eu li a sinopse desse livro eu meio que fiquei chocada com a diferença de idade entre os protagonistas. =*
Talvez vocês vão me chamar de preconceituosa ou algo... mas eu nunca havia lido um livro com uma diferença tão grande de idade e pensei que, dependendo da maneira que a autora abordasse esse sentimentos entre eles,  poderia soar errado ou de uma maneira que não fizesse o leitor torcer ou amá-los como um casal.

Tracy Garvis Graves... obrigada por me surpreender *-*

Com uma escrita incrivelmente cativante, alternando a narração entre os dois personagens principais, Tracy definitivamente me transportou pra essa ilha - linda! - perdida no oceano... - e me fez sentir sede, fome, desidratação. Sério O.o' rs' Eu me envolvi tanto com a historia que praticamente pude sentir e se você ler, acho que também irá.
Acho que a maioria das pessoas já pensou, pelo menos rapidamente sobre isso certo? Um desastre ou algo assim acabar te deixando preso em uma ilha deserta - talvez depois de você ter assistido O Náufrago *-* -. Bom, vou dizer a primeira coisa que faria se acabasse nessa situação; tentaria me lembrar de cada um dos filmes que envolvem sobrevivência que eu já assisti e tentaria aplicar cada detalhe.

Sorri quando a Anna pensou o mesmo. :)

Outra coisa que você já deve ter pensado/ou se perguntado é; quem você escolheria pra estar em uma ilha deserta com você. Ok, vou admitir que a minha primeira escolha era Johnny Depp - Obviously *------* kkk' - mas, depois desse livro eu definitivamente escolheria T.J *-*
Não só por suas habilidades de sobrevivência que ele desenvolveu durante o livro... mas, pelo personagem incrivel que ele se apresentou poucas páginas depois.
Acho que bastaram menos de 50 páginas para eu deixar de vê-lo como uma garoto - que eu visualizei ao ler a sinopse - e conseguir finalmente enxergar alguém que só precisava de uma oportunidade para mostrar o quão 'homem' ele realmente é. Alguém que sofreu demais com sua doença e que, mesmo com tão pouca idade, tem uma maturidade incrível. Amei ver o modo como ele, mesmo sendo tão mais jovem, conseguiu dar uma suporte mais do que necessário a Anna. E, mesmo que não perdesse a esperança de ser resgatado, conseguiu encarar a situação de frente e ver que - mesmo que não soubesse por quanto tempo - a ilha era sua casa e de Anna naquele momento. E que ele faria de tudo para que eles ficasse bem... e juntos. *-*
Vários problemas aparecem  como é de se prever quando você é privado de praticamente tudo - moradia, roupas limpas, remédios escassos, comida e acesso fácil a água - mas eles fazem o melhor com aquilo que tem e isso me maravilhou.

Anna... adorei essa personagem! É de se prever - pelo menos nos filmes - que as mulheres são as primeiras a pirar em situações de pressão (os filmes dizem, não eu garotas... força feminina \o/ rs'), mas ela tentou realmente se manter firme por si mesma e por T.J. E isso os une de uma maneira que só uma experiência como essa - que só quem passa, pode entender - pode fazer. Pouco a pouco os sentimentos deles evoluem... e eu amei completamente o ritmo respeitoso que a autora descreveu isso. Não foi tipo, "Ah, estou perdida em uma ilha, não verei homens por um longo tempo... vou atacar o garoto do meu lado" Não... não foi assim. Foi incrível.

Talvez seja um micro Spoiler, então - SPOILER!SPOILER!SPOILER!SPOILER!SPOILER! => Eles demoram 3 anos para se envolver, o que eu realmente amei porque mostrou não só os sentimentos se desenvolvendo em Anna mas também o modo como ela teve que lutar contra seus próprios preconceitos para enfim dar oportunidade a uma coisa incrível acontecer. - FIM DO SPOILER*

Como não se apaixonar pelos dois? Aliás como não se apaixonar por eles juntos? *--*
A história é linda, cativante... você sofre, torce por ajuda... e então pede mais alguns dias na ilha só pra que essa casal improvável perceba - como você aquela altura já percebeu - que não há nada mais certo do que eles estarem juntos. E você sente os dias passarem lentamente, você perde a esperança e então a  recupera quando percebe que o amor pode nascer até mesmo nos lugares mais impossíveis. Você sente fome, sede, saudades de casa junto com eles...mas, acima de qualquer coisa, você ama junto.

Se meu post não te convenceu a ler, nem sei mais oque dizer! rs'
Só que, se não ler, vai perder um dos melhores romances que já li que, sem lobisomens, pessoas voando, arriscando seus pescoços para salvarem o mundo ou com raios lasers saindo dos olhos (?), conseguiu me cativar e encantar como poucas leituras tem conseguido.

Passe um tempo na Ilha criada pela Tracey.
Passe um tempo em um mundo criado pelos dois, onde o amor nunca é um erro.

" - Mas, eu não me encaixo no seu mundo.
- Nem eu. - disse ele, com a expressão terna, mas decidida - Então vamos construir o nosso. Já fizemos isso antes."

Como Chuva

 
"Você me ama
Mas, não sabe quem eu sou."
- 3 Doors Down -

Tudo bem, tudo bem... eu vou parar de insistir em dizer que você não me ama.
É que, ao contrário do que você pensa; não, eu não estou querendo controlar ou menosprezar os seus sentimentos.
Porque talvez... talvez você realmente sinta que me ama.
Realmente acredito nisso.

Ao mesmo tempo em que não retiro nenhuma das vezes em que eu disse que não.

Sim, eu sei que é esse o momento em que você desvia o olhar, frustrado, e murmura pra si mesmo quão difícil eu sou. É nesse momento que deixa claro o quanto odeia meus dramas, complexidades e pequenas loucuras. Percebo que odeia minhas metáforas, meus jogos de palavras, meu sarcasmo e meu descontentamento com a raça humana. Odeia meu olhar contraditoriamente esperançoso para o mundo, meus dedo vorazes por palavras que talvez nem tenham sido inventadas ainda... odeia minha alma eternamente solitária.

É nesse momento que talvez você me ame... sim, talvez. Mas, só aquelas partes de mim que mostro ao mundo, os trechos bonitos e cheios de rima da poesia... e então fecha os olhos quando as palavras perdem o rumo e não são mais tão bonitas de se ler.

Ignora as partes não-tão-bonitas de mim, aquelas que insisto em mostrar em preto e branco pra você, e que sãos sim assustadoras e trincadas... mas que, não importam se não são o que você quer ver quando olha pra mim, ainda sim são minhas. Cada uma delas. Se você me amasse, se me conhecesse... as amaria também.
São minhas cicatrizes e rachaduras. São meus medos, minhas manias, minhas esperanças em ruínas... São as coisas que você conseguiria ver se prestasse atenção no meu olhar e no que ele quer dizer ao invés de tentar enxergar egoisticamente o seu reflexo nos meus olhos.

Mas, não. Você não o faz.
Você não me ama... não cada pedacinho de mim.

Você ama a garota que chora baixinho pra você não ouvir, mas odeia a garota que se parte ao meio pra desafogar de si todas as palavras não ditas.
Ama a garota que abafa seus gritos no travesseiro... mas odeia a que tem o silêncio mais ensurdecedor do planeta.
Ama a pobre garota que pressiona os lábios juntos, que engole lágrimas... mas odeia a mesma garota que, algumas vezes cansa, e deixa o seu sorriso trincado escorrer pelo rosto como chuva.

E isso, meu querido... Isso não é amor.
Você não pode amar ninguém assim... pelo menos não a mim.
Sim, se eu pudesse escolher, eu gostaria de passar a eternidade com você. Ainda.
Ainda tenho fé em nós.
Mas, não se eu tiver que suar sangue a cada segundo pra manter intacto essa doce ilusão que você tem ao olhar pra mim.

Eu não me importo como o restante do mundo me veja.
Eu só quero que você saiba quem eu sou.

Novidade - Trailer Final de Em Chamas

Oi, :)

- Antes de tudo; que desenho lindo é esse?? *-* 
Parabéns seja lá quem você for, artista tributo *---* -

Como alguns de vocês sabem, faltam pouco mais de 2 semanas para o lançamento de Em Chamas aqui no Brasil - e o nosso país será o primeiro a estrear o filme *----------* - e, pra atiçar ainda mais nossa curiosidade, foi liberado um último trailer - simplesmente de TIRAR O FÔLEGO! - do segundo filme de Jogos Vorazes, com mais cenas de ação e nos dando um pequeno gostinho do que vamos ter na arena! *--*

Se eu disser que quase chorei de verdade assistindo o trailer, por ver quão fielmente esse filme parece ser... vocês vão acreditar? =´)

Assistam e surtem comigo! \o/

#EuVi - Trailer Final de Em Chamas


Já assisti umas três vezes, só hoje sério *--------* rs'

E ai? Quais são suas expectativas para a adaptação mais aguardada do ano? - por mim e por uma grande massa de fãs da Suzanne Collins ;)


~> Beijusss...;*

Feita de Neve

 
 "Eu só queria que você me ligasse pra dizer que o mar é feito de lágrimas de saudades suas."

- Gabito Nunes -
Eu sinto que você sempre está me perguntando - silenciosamente, do seu jeito - o que eu quero que você diga pra que todos esses destroços finalmente vão para onde deveriam estar.
Há sempre uma parte de você que quer essa palavra mágica que vai fazer tudo enfim dar certo e então quer saber se eu também acredito que nós funcionamos... que não há nada mais certo do que estarmos juntos.

Hoje eu chorei por você. Não sei porque, já que você não moveu um músculo pra me magoar... não sei porque, já que eu prometi que nunca, jamais... nunca mais choraria por você. Eu prometi, eu prometi.

E normalmente eu cumpro minhas promessas.

Mas, ai esta você me desarmando, me encurralando... e quando eu vi, a minha armadura não-tão-resistente quanto imaginei se desfez de novo... como se você sol e ela fosse feita de neve.

Então não, eu não sou mais forte do que eu era há meses atrás. Sou a mesma garota se escondendo atrás de poesia porque está com medo de você. Porque você aperta algum interruptor aqui dentro que desestabiliza todo o resto.
Porque você me assusta. Porque você me paralisa.
E você nem sabe... continua por ai passeando pela minha vida, entrando e saindo quando bem entende... sempre com esse seu olhar de quem precisa de uma resposta minha pra seguir em frente.
Mas, estou tão perdida quanto você.

Porque você já me magoou o suficiente para uma vida inteira e por isso, e por outros tantos motivos, não posso querer você.
Mas, ainda assim eu morro um pouquinho quando eu te peço pra seguir em frente e você vai.


Eu quase morro quando entendo que uma parte de mim ama você.
Ama de verdade, ama sem resistência.

Mas, não vou me permitir.

Porque eu prometi que no exato momento em que eu sentisse sua falta, eu iria desaparecer novamente... chame de covardia, chame de egoísmo, chame do que quiser.

Eu chamo de sobrevivência.

E então, agora você já sabe que não sei o que quero que você diga... sequer sei o que eu quero dizer.
Talvez eu só queira ouvir que você morre de saudades minhas, talvez eu queira que você sussurre um "Não precisa ter medo de mim. Não precisa ter medo de nós." não importando se eu vou acreditar ou não.

Quero um fim ou um começo. Quero saber pra onde ir daqui pra frente.
Quero não me sentir feita de neve e que minhas palavras não soem como flocos dela que vão se perder no ar, antes que alcancem você.

Mas talvez seja só eu gritando bem alto no espaço, tranquila pela certeza de que minha voz vai se perder, que você nunca vai saber... e me dá alivio e me dá medo.

Viu? Eu tinha razão.
Eu sou mesmo uma bagunça.

#EuLi - A Desconstrução de Mara Dyer ~ Michelle Hodkin

Hey, :)

Então, depois e ver essa capa completamente linda e misteriosa desse livro, ler a sinopse totalmente misteriosa, sombria e cativante e então ver resenhas pelos quatro cantos da blogosfera de blogueiras totalmente surtando por causa desse livro... não, eu não fui imune ao charme da Michelle. u.ú rs'

Confere o que achei de ter lido...

~*A Desconstrução de Mara Dyer *~


"A história é narrada em primeira pessoa por Mara Dyer, uma garota com uma história assustadora para contar.
Depois de milagrosamente ter saído ilesa do desabamento de um sanatório abandonado, acidente no qual seu namorado, a irmã dele e também a melhor amiga de Mara, acabaram morrendo, ela está tentando começar de novo. Ela não se lembra de nada do que aconteceu na noite do acidente e isso a atormenta... mas, não mais do que as alucinações, suas perdas de consciência - digamos assim - e o fato de que ela está constantemente vendo de relance os olhos das três pessoas que morreram naquele dia. É como se ela estivesse rapidamente atravessando a linha entre a sanidade e a loucura.

Seus pais, preocupados, querem interná-la depois que várias coisas perturbadoras acontecem ao seu redor, mas então ela consegue convencê-los de que uma mudança de ares é do que ela precisa. Nova escola, novos amigos, novos rostos... um, em particular, o do típico bad boy da escola que lhe tira o fôlego.

Mara só quer se lembrar. Mara só quer um futuro.
Mas, sua sanidade está sendo engolida pelo passado."





Como começar uma resenha, quando você não sabe muito bem o que sente pelo livro?
Acho que a única palavra que posso usar é... tudo. Lendo esse livro eu senti tudo.

Só posso explicar a sensação de ler esse livro, como a de pisar em areia movediça. Sim, sério. No começo, eu 'mergulhei' nele lentamente, sem achar que ele realmente me prenderia... no começo achei que estava lendo o livro errado ou que todas as resenhas que li estavam erradas. Mas, então percebi que não podia mais mover meus pés, meus braços, minha atenção dessa areia movediça onde tinha colocado os passos hesitantemente... não conseguia parar de ler, e querer ler as palavras de Michelle e a vida de Mara.
Fui absorvida, me afoguei, fui engolida... seja lá oque acontece com quem é 'pego' e pisa em areia movediça.

Ainda não voltei a superfície.

Talvez seja por isso que essa é uma das resenhas mais difíceis do mundo pra mim. Sei que palavras como 'misterioso', 'perfeito', 'cativante' e 'sinistro' farão parte dessa resenha, mas ainda não sei muito bem em que ordem colocá-las.

Mara, Mara, Mara... você me deixou um pouco louca enquanto lia sobre você também.
E, se você já leu alguma resenha desse livro, sabe que a história de Mara, teve esse efeito sobre mais pessoas além de mim.

Você começa a história e pensa que será um enorme clichê: Garota com passado misterioso se muda para nova cidade, entra em escola nova e captura a atenção do bad boy/garanhão da escola que nunca ficou sério com ninguém, mas age diferente com ela. E então tem a 'vilãzinha' que gosta do garanhão/bad boy, mas nunca recebeu atenção dele e por isso a nova aluna vira seu alvo...
Clichê, clichê, clichê... eu sei. Foi o que pensei também.

Ainda bem que estava errada o/

Os capítulos do livro, hora ou outra te levando para o passado e para o presente de Mara te fazem entender pouco a pouco que toda essa história será mais profunda do que parece. Que a autora não escreveu todas aquelas páginas para te entreter ou simplesmente pra te enlouquecer com Mara... bom, talvez só um pouquinho =P

A coisa que mais gostei no livro é o fato de que você não pode confiar 100% na narração de Mara. Isso da um nó na sua cabeça! Você nunca sabe o que é real ou o que é só mais uma alucinação dela. Você não sabe se ela só tem problemas psicológicos ou se há algo sobrenatural nisso... você fica tão ás cegas quanto Mara.

Ela está passando por um momento super difícil que fica ainda pior com a presença constante de sua mãe tentando analisar qualquer deslize na lucidez dela, qualquer passo que indique que ela precisa ser mesmo internada. Por isso Mara finge praticamente o tempo todo que está bem, que não vê os rostos de seus amigos mortos nos espelhos da casa (não, não leia esses capítulos de madrugada O.o' kkk') e que as pessoas não estão morrendo... exatamente do modo como que ela queria que elas morressem.
Perturbador, eu sei.
Mas, genial!

Então, com uma vida tão confusa a última coisa que ela quer é ter mais alguém em sua vida... mas, isso muda quando ela encontra o lindo e persistente Noah que aparentemente quer salvá-la...de si mesma.
É claro que, como bad-boy e garanhão, ele não é exatamente confiável... mas ele continua aparecendo nos momentos que ela mais precisa dele, como se a entendesse e então recosturando o véu de sua sanidade toda vez que ele se rasga.

Vou te dizer que Noah me surpreendeu muito, sério! No começo achei que só seria um personagem clichê para 'uma gato e rato' que eles tinham, mas ele se revelou muito mais. Se revelou um personagem com profundidade e alma que não tinha medo dos esqueletos que Mara Dyer poderia ter em seu ármário.
E, ok, confesso... me apaixonei totalmente por ele! *---* Quer dizer, não logo de cara... mas, fui conquistada no mesmo ritmo que Mara.
Ele é incrivel, sarcástico, perigosamente lindo...e sabe disso! rs' Tira ela completamente do sério, mas Mara sabe muito bem se cuidar. Resiste e luta bravamente contra o charme deve adorável recém conhecido...
Mas, quando a vida te dá algo bom quando tudo ao seu redor parece tão ruim... é realmente egoísmo agarrar isso com ambas as mãos?

E posso dizer que as coisas estavam/ estão realmente ruins no mundo de Mara O.o' rs'
Como seguir em frente, como recobrar a lucidez quando a ponte para alcançá-la está quebrada e as partes que faltam para reconstrui-la estão em um passado sinistro e assustador demais do qual sua própria mente quer protege-la?

Como abrir as portas do futuro, quando se deixou a chave lá atrás, no passado?

Descubra com Mara, como eu descobri... e crie ainda mais dúvidas - sim, Michelle é cruel assim u.ú rs'

Então sim, todas as resenhas positivas - ou confusas, como a minha - que você leu até agora sobre A Desconstrução de Mara Dyer estavam certas.
Sim, é confuso, assustador, sinistro, apaixonante, sufocante, perfeito, apavorante, estranho... é incrível.

E é só o começo.

"- Hoje. Esta noite. 
Amanhã. Pra sempre. 
– Os olhos dele encontraram os meus. O olhar de Noah era infinito. – 
Eu fui feito pra você, Mara."


Queda Livre



"Eu não amei aquele cara. 
Eu tenho certeza que não. 
Eu amei a mim mesma naquela verdade inventada."

- Martha Medeiros -

Não, não acho que o tenha amado.

Foi mais como gostar da possibilidade de ser amada de volta.

Nesse mundo tão saturado de amores não correspondidos, nós fomos dois egoístas que se sentiram sozinhos... e encontramos um ao outro. E, mesmo achando que ele também não me amava, aparentemente nossas solidões faziam companhia uma pra outra.

 Não era amor... era algo mais forte que nos unia, e nos fazia se encolher assim, um do lado do outro, condicionando nossas mentes a aceitar o amor que nos era ofertado, mesmo não sendo o amor que queríamos receber.

Era mais forte que amizade, eram duas almas torturadas pelo mesmo mal que tinham essa bobagem humana de não querer ser infeliz sozinho. Era o único modo de não congelar nesse mundo cada vez mais frio; aceitar o abraço desesperado que salvava ao mesmo tempo que pedia pra ser salvo.
Não éramos a cura, éramos anestesia...e bastava.

Não, não era amor... era vazio interior que nos devorava e que o outro acalmou.

Não era paz, nem turbulência... era um meio termo estranhamente cômodo onde um mantinha o outro inteiro. Onde um vigiava o sono do outro. Era um contrato silencioso de morrer de amor e continuar vivendo, era aquele necessidade de que alguém precisasse de nós.

Não era carência tão pouco... bem, talvez fosse, mas esse não era o real motivo de tudo. Não foi por isso que tudo começou. Nenhum de nós diria em voz alta, mas era medo... aquele terrível medo que assola a nós humanos; ficar sozinho. Se sentir sozinho. E sim, essas duas coisas as vezes são completamente diferentes.
Não podíamos, não queríamos acreditar naquela frase que diz que nós entramos no mundo sozinhos e saímos dele do mesmo jeito.

Não era amor; era queda livre. Que de alguma maneira não me fazia gritar em desespero e medo, não enquanto eu tivesse a mão dele na minha enquanto caia. E eu sabia que era recíproco o sentimento.

Talvez fosse essa segurança de saber exatamente onde estávamos nos metendo, de entender com perfeição o que um sentia ao lado do outro, que não era amor e não podia ser mal interpretado... Talvez fosse essa calmaria de saber que podia estender a mão e simplesmente pegar a dele sem medo de parecer fraca, sem medo de ser humana em sua essência.

E eu não sabia pra onde estávamos indo e se iríamos ficar bem quando chegássemos lá, mas fosse o que fosse, onde fosse... queria ir com ele.

Mas, não, não se engane; não era amor.

Era a beleza de poder entrelaçar os meus dedos nos dele com a força que eu quisesse e deixar minha insegurança escapar em um:

- Juntos?

E ele me sorrir aquele sorriso eternamente triste que ultimamente, eu estava perigosamente querendo fazer desaparecer... e então dizer.

- Sempre.

E então, mais uma vez, saltarmos em queda livre.

Sem medo.
Sem dor.

Não era amor.
Mas, uma parte de mim queria que fosse.

#EuLi - Anna e o Beijo Francês ~ Sthephanie Perkins

Oi, :)

Cinquenta anos depois do lançamento desse livro ¬¬' kkk'

#Eu Li - Anna e o Beijo Francês



Acho que, pra fazer uma resenha desse livro, eu poderia dividi-lo em três momentos. Assim seria mais fácil entender porque ele me cativou, me pegou de verdade *-*

No Primeiro Momento somos apresentados e automaticamente gostamos da Anna. Quer dizer, pelo menos comigo foi assim. :) Foi como se eu a conhecesse, gostasse dela logo de cara, e com o passar do tempo e da leitura eu fosso me tornando/me sentindo cada vez mais próxima dela. Ela é divertida, fofa e então é forte o suficiente para entender que está na hora de se virar sozinha. E que lugar melhor para crescer do que em Paris? Uma língua completamente estranha, uma escola nova, sem seus pais, sem seus amigos... quer dizer, é claro que ela fica assustada de início, mas logo chega o momento em que ela aprende que pode ver tudo isso como uma oportunidade. E ela aprende, e ela te leva como leitor a aprender também. Aprende a fazer as coisas além do medo. Ela te ensina e você cria uma conexão com ela, e adoraria ter uma amiga assim para a qual ligar.
Percebi o quanto me tornei 'próxima' de Anna quando me peguei chorando por algumas coisas que aconteceram com ela. Sério, chorando! rs' É que quando você conhece alguém por dentro, como eu tive oportunidade de conhecer Anna, não tem como você não sentir tudo também.
Além de conhece-la, também conheci Paris...esperançosamente conhecerei pessoalmente algum da, mas por enquanto vou relendo esse livro *-* rs' E, estranha e maravilhosamente, Paris também vai se tornando a sua casa, como leitor. E, no fim, você sente saudade, sente a perda ao virar a última página e ter que se despedir da cidade luz.

" Eu estou correndo, correndo e correndo e eu quero estar tão longe deles, tão longe desta noite quanto possível. Eu queria estar na cama. Eu queria estar em casa.
Eu queria estar em Paris." 

Então, chegamos ao Segundo Momento onde somos apresentados e nos apaixonamos perdidamente por Étienne St. Clair - sim, nomezinho complicado O.o' - esse mocinho doce de sotaque inglês que é completamente o homem dos sonhos de qualquer garota... tirando a parte de estar comprometido! Ele tem uma namorada de longa data quando seu caminho se cruza com Anna, mas é natural a aproximação de ambos. E é ai que ele se mostra; o melhor amigo de todo o mundo! Gentil e tão completamente interessada na felicidade de Anna. E divertido, fofo e, sei lá... tão próximo. Tão 'eu estou aqui'. Sabe o quanto isso é raro? Alguém que pergunte se está tudo bem realmente querendo a resposta? Étienne é um cara que esperançosamente a gente sente que existe sim, ai, escondido pelo mundo. E ora baixinho pra encontrar... E é claro que Anna senti isso também e não consegue controlar seus sentimentos. Ao mesmo tempo que sabe que não pode se aproximar dele, não enquanto ele tem uma namorada.

- Só me diga uma coisa, St. Clair. Eu só quero saber uma coisa. - [...] Eu pauso para estabilizar a minha voz. - Por que você ainda está com ela?
[..]Eu já estou caminhando a passos largos quando ele me responde:
- Porque eu não quero ficar sozinho agora. - Sua voz ecoa na noite.
Eu me viro para encará-lo uma última vez.
- Você não estava sozinho, idiota."

E isso nos leva ao Terceiro Momento; quando nos apaixonamos por Étienne e Anna como um casal.
Sabe aquelas pessoas que poderiam ser melhores amigos e ao mesmo tempo poderiam ser o amor da vida um do outro? Eles são assim. *---*

Um dos casais mais fofos, sempre ali um pelo outro mesmo que os sentimentos que não devem sentir continuem machucando. Eles se compreendem e sua aproximação é tão natural como eu disse logo acima que você fica torcendo e vibrando por cada toque, por cada conversa, por cada risada, por cada olhar roubado... quer dizer, é Paris, a cidade mais romântica do planeta!

Essa história não poderia ter acontecido em nenhum outro lugar do planeta :)

E é certo e tão bom ler sobre os dois. Eles se tornam seus amigos, e você sofre com as coisas pelas quais eles passam (já disse que chorei, né? u.ú rsrs')

 "É possível que lar seja uma pessoa e não um lugar?"

Um livro que não tem nada sobrenatural que eu tanto amo, nem bad boy, nem pessoas saltando de prédios e salvando o mundo... e de alguma maneira eu não senti falta de nenhuma dessas coisas. Eu estava tão confortável em Paris lendo sobre essa amizade tão verdadeira que só podia virar amor.

Suspirando ainda... *--* kkk'

Por isso indico que leia. Mas, por favor, despretensiosamente! Não espere um best-seller ou perder o fôlego. Aliás, não espere nada.

Seja pego de surpresa como eu fui.

Te convido a passar 288 páginas na Cidade Luz. ;)

Pure


" Quando você consegue o que quer, mas não o que precisa.
Quando as lágrimas começam a rolar pelo seu rosto
Quando você perde algo que não pode substituir
Quando você ama alguém, mas é desperdiçado...
Pode ser pior?
Luzes te guiarão até sua casa
E aquecerão seus ossos
E eu tentarei consertar você."

- Fix You - Coldplay -

Eu sei que não é justo aparecer na sua casa assim.
Tão... destruída.
De maquiagem borrada, lábios trêmulos e olhar de quem se perdeu... ás 3 da madrugada.
Não é justo te pedir pra me abraçar forte enquanto sussurra que está aqui... Não é justo te pedir para fazer o mundo parar de girar por alguns momentos só porque não estou conseguindo me equilibrar em meus próprios pés.

Não é justo vir aqui e te implorar que me conserte.

Mas, eu sequer preciso pedir todas essas coisas que seriam pedidos nada justos a se fazer... você já está aqui. Todo olhos, alma e coração.

Todo você... todo pra mim.

E não é justo que eu aceite a sua oferta de cuidar de mim.

Mas, eu faço.

Porque sou uma humana, fraca e egoísta...
Porque não tenho estrutura emocional para existir.

E só aqui, com você, me permito respirar.
E você não me pede nada, não me pergunta nada... não diz aquelas frases feitas que na verdade não fazem ninguém se sentir melhor.

Somos só você, eu e silêncio.
Como sempre, o mundo se calou nos seus braços.

E quando percebo já estou no seu colo, arruinando sua camisa com minhas lágrimas e você rola os olhos quando tento me desculpar. Então eu tento rir, mas sai um sonho estranho e engasgado... e me lembro que não preciso me forçar a sorrir e parecer feliz e satisfeita.
Não aqui. Não com você.

Porque você me conhece do avesso e ainda me acha bonita.

E eu queria desesperadamente dizer que amo você, mas não posso... não sai.
Porque estou quebrada e não suporto a ideia de me dar em pedaços pra você.
Porque você merece alguém melhor e mais bonito, sem lágrimas manchando seu sorriso. Sem feias cicatrizes com as quais você terá que conviver.

Você merece algo puro... imaculado.
E eu queria muito ser isso pra você.

Queria que tivesse me conhecido antes de tudo... queria não ter me perdido antes que você me encontrasse.

Queria ter sido sua desde o começo, que nossos destinos tivessem sido traçados desde nossa primeira respiração e que não houvesse nenhum obstáculo no meu caminho até você.

Mas aqui, agora, nesse segundo.. ainda sinto que poderia dar certo sabe? Me permito acreditar que sim, você poderia curar meus olhos tristes, minha alma machucada...

Se eu permitisse que você se aproximasse o suficiente.

E, quando sua respiração se cruza com a minha nesse quarto escuro, quando seus olhos me encontram não importando o quanto eu tente sumir...
Eu decido me permitir.

Te deixar entrar nessa bagunça que eu sou... e já adianto que não é um lugar tão bonito quanto você insiste em dizer que é...

Por que está beijando minhas cicatrizes?
Elas deveriam repelir você.
Por que não desvia o olhar e me diz que sou uma bomba relógio emocional e que vou destruir sua alma bonita com meus destroços?
Por que continua a procurar meus olhos tristes, meus lábios trêmulos como se tivesse a cura para ambos?

Por que continua a me dizer que vai ficar aqui, comigo, quando todo mundo já foi embora?
Porque continua a me olhar como se eu fosse linda, imaculada e pura?

Eu sou uma bagunça, você não vê?
As peças do meu coração são cacos de vidro, eu feriria você.
Então por que você não tem medo de recolher esses pedaços e amar cada um deles?
Por que não segue seus melhores instintos e se afasta de mim?
Porque... O porque... eu o vejo em seus olhos agora.

Porque você me ama.

Mesmo que eu seja desfigurada, intensa e verdadeira como um quadro de Picasso, como a Tati Bernardi diria.
Mesmo que talvez seja o maior e mais bonito erro que você vai cometer.

Então eu empurro as palavras pra fora.

Porque é isso é o que sei fazer.

E, se eu estragar alguma coisa eu sei:

A gente briga e se reencontra, você impede que eu me perca e eu tento te salvar algumas vezes também. E diremos que vamos partir, mas nossos passos vão sempre na direção do outro, e a gente grita e chora, e dói e cura...

E a gente ama, ama e ama.

#EuLi - Deslembrança ~ Cat Patrick



Realmente não gostaria de fazer uma resenha negativa sobre esse livro.

Não que essa seja de todo negativa. Quer dizer, o livro tem sim seus pontos fortes em alguns aspectos, mas nessa resenha achei melhor mostrar os pontos negativos e, em seguida, os positivos que encontrei e deixar alguém que lerá, julgar ;)

A coisa que me incomodou nesse livro, e que pode justificar minha reação um tanto negativa a ele é que, o tempo todo enquanto lia, senti que a história não estava indo para lugar algum. E a história poderia ter sido realmente incrível com uma temática tão interessante; uma garota que todos os dias, as 4:33 da madrugada, tem seu cérebro reiniciado e esquece tudo o que houve. Suas únicas lembranças estão no futuro; pessoas e coisas que irão acontecer no seu futuro e com as quais ela tem visões. É por isso que ela reconhece sua mãe; ela está no seu futuro. Por isso reconhece sua melhor amiga, Jamie; porque ela também está no futuro... e é por isso que ela não reconhece o cara incrível de lindos olhos azuis com o qual ela passa a ter um relacionamento; só através dos bilhetes é que ela descobre, todos os dias, quem é Luke, esse garoto incrível, pelo qual se apaixona todos os dias.

Sim, meio Como se Fosse a Primeira Vez. =P

Quer dizer, o começo dessa história foi realmente promissor. Todas as manhãs London (amei esse nome!) faz uma lista das coisas que não pode esquecer e até mesmo das pequenas coisas como a roupa que usou no dia anterior, as pessoas que precisa evitar, os deveres de casa que ela não pode esquecer.

Mas, com o passar do tempo eu me senti... "arrastada" para essa rotina dela, sem que houvesse um objetivo sabe? Quer dizer, quando um personagem tem um super poder assim como em Ecos da Morte, você espera que ele faça algum uso dele. Ok, talvez não salvar o mundo, mas que o use! - aquele momento que você pensa, "Ok, de-me seu dom de ver o futuro e salvar pessoas... li livros o suficiente pra saber o que fazer u.ú" rs'

Então, sei lá... acho que a autora não tinha idéia de pra onde ir então no meio da história "Ah! Isso podia dar certo" e começou a fazer outro rumo, e o mistério só apareceu quando não fazia mais sentido aparecer... Não sei, não teve história convincente pra mim. =/

Porque então, quando a London parece que enfim vai seguir meu conselho e usar seu dom... nada. Sério.

Mas, vamos falar das coisas boas? *-* kkk'

O Mocinho!

Ele é completamente fofo, doce e perfeito... a autora caprichou muito nele. Ele tem a sensibilidade, mas sem deixar de ser... bem, um cara. E ele é completamente gentil Sabe daquele tipo de mocinho que você tem vontade de tirar das páginas e gritar "Vem pra minha vida!'? kkkkk'
Esse é o Luke. :)

Sinceramente? Dei três estrelas no Skoob só por causa do romance *-*

Bom, é isso... eu realmente espero que vocês tentem ler e tirem suas próprias conclusões. Quer dizer a capa é linda, a sinopse é cativante e tinha todos os ingredientes pra dar certo.
Infelizmente só não funcionou pra mim =*

Já leram/vão ler? =P

~> Beijusss...;*

Peter Pan


" E eu não tenho ninguém pra quem ligar na madrugada e dizer que tá doendo, vem me ver.
Ninguém pra atravessar a cidade por mim."

- Caio Fernando Abreu -

Me sento no chão, no meio da sala. Infantilmente, penso em cruzar minhas pernas naquela posição de yoga, mas não tenho elasticidade o suficiente e nem acredito em meditação... então me conformo em, pelo menos superficialmente, ser normal.

Não sei porque afastei os móveis já que não pretende fazer nada além de me sentar aqui. Talvez meu inconsciente estava me prevenindo que a turbulência de sentimento pudesse me fazer desmaiar. Agradeço silenciosamente ao meu corpo por cuidar de mim.

As luzes estão completamente apagadas, as janelas fechadas... a casa silenciosa. Não sei se preciso pensar... mas, acho que não quero.
Tem um sentimento pesado me puxando para baixo, dentro do meu coração. Quero liberá-lo de alguma maneira... tento através das lágrimas... mas parece que a dor só aumenta.

Me sinto só.

O telefone está no chão, ao meu lado. Não toca. Sem novas mensagens, sem ligações. Penso em ligar pra alguém, mas então a dor em meu peito se aprofunda ao perceber que não tenho ninguém pra quem ligar. Ninguém que me ouviria de verdade, ninguém pra me emprestar o coração enquanto não aguento o peso do meu.

Você não está só, Caio Fernando Abreu... eu também não tenho ninguém pra atravessar a cidade por mim.

De repente percebo quanto o silêncio está carregado... e entendo quando as pessoas dizem que o silêncio pode ser ensurdecedor.

As lágrimas não cessam, só se tornam uma torrente mais forte e dolorosa. Querem fazer com que a dor encontre outro jeito de ser externada; enche minha boca de soluços que tento conter sem sucesso. Abafo-os com minha mão direita, abraço a mim mesma com a esquerda.

Uma dor pode te partir literalmente ao meio?

Percebo o propósito de ter afastado os móveis quando me deito no chão. Meu rosto no chão frio de alguma maneira encontra conforto. Deixo os olhos abertos enquanto as lágrimas vem e meu lábio inferior treme... desisti de lutar contra isso.

Ou simplesmente desisti.

Não sei bem do que, de fato, desisti se você me perguntar, mas sinto como se o instinto humano de "Lutar ou Correr" esteja se esvaindo de mim. Deitada no chão, a mercê dos meu piores sentimentos...

Preciso que alguém tome a intensa responsabilidade de cuidar de mim.

Tento me lembrar de todas as borboletas que voam em minha mente quando estou bem, cada uma delas carregando algo em que acredito... tento aprisioná-las em minhas mãos e trazê-las para mais perto possível do meu peito. Repito quantas vezes for preciso que as coisas em que acredito, em que quero acreditar... Sim, coisas assim acontecem.

E me sinto Peter Pan quando gritava em alto e bom som "Eu acredito em fadas!", na esperança de ressuscitar Sininho. Sim, sim, eu acredito! - repito - Acredito em coisas únicas e espetaculares.

Tenho fé que, se você acreditar com muita, muita força em algo... você faz com que essa possibilidade se torne real.

Acredito que coisas incríveis podem acontecer, podem me alcançar...
Mas, não se eu permanecer aqui, deitada no chão, deixando que um buraco negro me devore de dentro pra fora.

Não se eu desistir. 

Mas, eu não tenho ninguém, pra me estender a mão. Então, eu faço o de sempre... tento fazer com que livros me salvem.

Peter permanece alguns centímetros do chão, meus olhos fixos em seus pés sujos de criança que jamais precisará crescer. Sinto seu calmo olhar sobre mim. 

Agradeço-o da maneira mais sincera que consigo, silenciosamente, dentro do meu coração.

Em minha mente, Peter.. sim, ele. Ele me estende a mão.
Sorri e me pergunta quantas vezes mais terá que me salvar.

Eu sorrio de volta e como sempre, digo:

- Só mais uma vez, Peter.
Só mais uma vez.

Embora ele não se importe realmente e eu não saiba a resposta.

Me empresta essa armadura da inocência, da pureza infantil em seus olhos, amado Peter.
Só dessa vez.

Só até as feridas cicatrizarem e eu conseguir, novamente, vestir a minha.

#EuLi - Insurgente ~ Veronica Roth

Oi, =]

Quando disse, na resenha de Divergente, que ia 'correr pra ler Insurgente imediatamente' vocês não acharam que eu falava tão sério né? O.o' kkk'

#Eu Li:

 

"- Vamos lá, Insurgente. - diz ele, com uma piscadela.
- O quê? - eu digo.
- Insurgente. - diz ele - Substantivo. Uma pessoa que age em oposição à autoridade estabelecida, que não é necessariamente considerada agressiva.
Olho pra ele. A última vez que invadi a sede de uma facção, eu estava com uma arma em minha mão, e deixei corpos atrás de mim. Quero que dessa vez seja diferente. Eu preciso que dessa vez seja diferente:
- Gostei do termo. - eu digo - Insurgente. É perfeito."

Acho que, ainda estou tão em choque com o final desse livro (final surtante!!!) que minhas palavras vão ficar um pouco desconexas no começo dessa resenha, tá? O.o' rsrs'

Como é que eu vou conseguir colocar em um único post como essa história conseguiu ficar ainda melhor (mesmo que eu achasse impossível!), que a evolução e a auto confiança da autora ficaram claras nesse segundo livro, que a história chegou a um novo nível (mais emocional e verdadeiro), que os personagens amadureceram visivelmente, que eu senti tudo o que aconteceu, que Quatro é um dos melhores mocinhos sobre o qual eu já li e que ele me ensinou muita, muita coisa?

Como é que se explica coisas grandiosas assim?

Mas, vou tentar. \o/
E também tentar a proeza de não soltar nenhum spoiler! O.o' - mas, aviso se não conseguir o/ rs'

- Nessa 'introduçãozinha' que faço, não da pra evitar spoiler do primeiro livro =* -

"Nesse segundo livro da trilogia, Tris se encontra em meio ao caos. 
Os fantasmas do que ela fez e das pessoas que ela perdeu a assombram de uma maneira que nem uma das mais corajosas iniciantes da Audácia consegue suportar. Como seguir em frente quando a única coisa que se quer é voltar, para o passado pacífico, e ter tudo o que ela perdeu de volta?

A única coisa que ainda faz sentido na vida dela... a única coisa que a mantém viva agora é Quatro. Ele é tudo o que ela tem e isso a assusta mais do que ela consegue dizer. Tudo o que ela tem é sua presença forte e silenciosa... a única coisa que faz sentido em meio a tudo... mas, nem mesmo ele consegue afastá-la dos fantasmas que a rondam. O seu sistema de facções está ruindo ao redor deles, e todos os valores já pregados (Amizade, Erudição, Honestidade, Audácia e Abnegação) pouco a pouco estão se perdendo. Tris está se perdendo... está desistindo.

E Quatro sabe e sente isso.

Ao mesmo tempo que o relacionamento deles entra em conflito, alguém precisa tomar as rédeas do futuro. Enquanto uma das facções tenta estabelecer uma espécie de domínio sobre todas as outras facções, usando informações e a ajuda de traidores de outra facção, Quatro e Tris tentam encontrar aliados nessa guerra iminente o que é uma tarefa realmente difícil quando as facções que sobraram preferem a passividade da neutralidade.

Mas quando uma guerra está a sua porta, é inevitável ter que escolher um lado."

 - Fim do Spoiler \o/ -

Eu li uma resenha recentemente sobre esse livro, antes de lê-lo, que realmente me preparou para gostar menos desse livro do que do último. Basicamente dizia que, mesmo tendo gostado muito de verdade do livro, ele perdia ação e ganhava guerras psicológicas cansativas, que ficava muito emocional. Que, por mais que os conflitos internos de Tris fossem fundados, o livro se focou muito neles.

Eu não concordei com nada disso ao ler. Acho que a história trilhou exatamente o caminho que deveria.

Quer dizer, Tris viu coisas que uma adolescente de 16 anos não deveria ver, perdeu pessoas e fez coisas das quais vai se arrepender sempre. Como não se deixar corroer por isso?

Na resenha de Divergente, eu disse que no fim algumas perdas aconteceram e foram contadas tão rapidamente que eu não tive tempo de senti-las... mas Veronica me deu essa oportunidade nesse livro. Senti tudo ao lado de Tris e me apeguei ainda mais a ela como personagem.

O relacionamento dela com Quatro está muito delicado nesse livro, principalmente pelos segredos que um insiste em guardar do outro, principalmente Tris. Ás vezes eu tinha vontade sacudi-la e manda-la contar tudo de uma vez, sério! O.o' kkk' Mas, ao mesmo tempo é compreensivel o modo como ela se fechou, o medo que ela tem de precisar do Quatro... ela já perdeu todos a quem ela ama. Quem vai garantir que ele vai permanecer?

Ao mesmo tempo suas escolhas no passado começam a devorá-la, e como ela não se atreve a contar a Quatro, ela está sozinha. Tris, a Divergente, uma das mais corajosas da Audácia, está se perdendo de si mesma...

O amor dele pode salvá-la?

"Eu amo Tris, a Divergente, aquela que toma decisões contrárias. 
Mas a Tris que está tentando o mais arduamente que pode se destruir... 
Não posso amá-la."

Sobre Quatro... eu continuo apaixonada por ele - talvez mais *-----* rs' Quer dizer, sim, a história está tensa, ele se 'apagou' um pouco, mas ainda assim tudo o que amei nele durante o primeiro livro está lá; sua força com vulnerabilidade que torna sua presença tão poderosa (força que ele sempre está disposto a doar para Tris), a fé que ele tem na força de Tris, o amor e o cuidado que ele tem por ela ao mesmo tempo em que sabe que deve e a deixa cuidar de si mesma. 
Outra coisa que gostei foi saber mais sobre ele nesse livro, ver quão profundamente enraizados são seus medos e o quanto ele precisou ser forte para aprender a conviver com eles.

Mas, falo mais dele daqui a pouco =** rs'

Sobre o fim... foi totalmente surpreendente e surtante sério! Li umas 3 vezes só pelo choque O.o' kkk'

E como o 3º livro não foi lançado só o que me resta é aguentar firme até saber o que exatamente a Veronica está planejando pra tirar o meu fôlego nesse último livro rs' Mas, eu já aposto que terá reviravoltas, romance, perdas, mas ao mesmo tempo um final que fará valer a pena toda a minha espera...

E muitas, muitas aparições do Quatro, eu espero :)

Porque Quatro, pra mim, é muito mais do que um mocinho que fala coisa bonitas, é lindo e inevitavelmente atraente. Quer dizer, sim, ele é todas essas coisas! rs'
Mas, pra mim, nesse momento que estou passando agora, ele me ensinou muita coisa sobre mim mesma, sobre o que é de verdade a coragem e não as coisas estúpidas que pessoas fazem e então se auto intitulam corajosas. Coragem está mais nos medos que você combate silenciosamente dentro de você e não o que você faz para mostrar aos outros, pra se provar de alguma maneira.

Então, toda vez que sinto medo e penso em recuar eu ouço Quatro dizer:

- Be brave.

E eu realmente tento ser.

Be Brave



 

É boa não é?
Essa sensação.
Essa permissão de poder acreditar que coisas assim acontecem.

Amor verdadeiro, alma gêmea... uma parte sua sempre quis acreditar mesmo que seu cérebro não permitisse.
Então, você olhava pra si mesmo, essa massa de problemas, incertezas, loucuras e inseguranças... e se perguntava se alguém algum dia iria querer tudo isso. Iria amar tudo isso de bom e ruim - e as vezes, só ruim - que havia em você.

É um erro tipicamente humano sabe?
Nenhum de nós consegue se ver com clareza.

Passamos a maior parte do tempo achando que somos mais ou menos do que o que realmente somos... E no fim somos sempre mais fortes do que imaginávamos, aguentamos mais coisas do que supomos, não somos tão espertos quanto gostaríamos, temos mais medos dos que os que contabilizamos, esperamos mais da vida e das pessoas do que admitimos, temos mais fé do que expressamos...
Amamos com mais entrega do que um dia achamos saudável.

Mas, no fim, como fomos tão bobos em pensar um dia que poderíamos amar as pessoas na exata medida que elas merecem?

Quer dizer, olhe pra ele! Ele destrói todas as suas barreiras, ele passeia pelo seu coração bem quando você tinha certeza de que o tinha tirado de lá de vez. Uma palavra dele mudaria sua vida toda.
E você faria, sim, eu sei que você faria todas aquelas loucuras românticas que um dia você viu nos filmes. Você escreveria o nome dele no céu, faria um outdoor para anunciar que ele é seu, atravessaria o planeta por ele...  sinceramente não consigo pensar em uma única coisa que você não faria.
Só pra estar nos braços dele a noite, só pra sentir a respiração dele fazendo cócegas em seu pescoço, só pra beija-lo até que ele sorrisse, só pra abraça-lo um milhão de vezes por dia, pra sentir o peso de um anel com o nome dele no dedo... só pra provar pra ele que você é dele. Que você é a garota certa.

Mas, ele já encontrou alguém.
Você sabe, você sabe...
E ele realmente acredita ter achado nela todo o amor que você sempre acreditou que ele só teria se escolhesse você.

Não quero torturar você, mas ele parece feliz.
Sim, ele parece.
Não chore como se ele tivesse te prometido algo.

Vai ficar tudo bem, vai ficar tudo bem...
Eu não sei como nem quando, mas vai.

Seja corajosa.
Feche os olhos.
E pense em algo bom.

Conto - Vida



Oi, o/

Estou participando de um Concurso Cultura do Blog A Lua na Minha Janela, esse foi o conto que escrevi com o tema:  "Seu ex quer ficar com a sua melhor amiga, e agora?"
Espero que gostem *-*

~*~


Quando eu era menor – entre meus 12 a 14 anos – eu meio que idealizei minha vida. Achei que, quando tivesse 20 anos estaria no emprego dos meus sonhos e com um verdadeiro príncipe encantado (esperançosamente com sotaque britânico!) com os dedos entrelaçados aos meus.
Na verdade eu era realmente criativa naquela idade e tinha sonhos realmente gigantescos, mas até mesmo naquela época sabia que se eu tivesse essas duas coisas, eu daria um jeito no restante.
Mas, por mais criativa que eu fosse nunca imaginei essa cena; eu, sentada durante meu horário de almoço em uma das mesas na pequena lanchonete onde trabalho olhando para o cara que eu achei por 3 anos que poderia ser o príncipe (sem sotaque) dos meus sonhos.
Enquanto ele praticamente pede minha permissão pra dar em cima de Kate, minha melhor amiga.
Sim, óleo de Peroba, por favor!
O observo enquanto ele se enrola com as palavras. Olhos castanhos, lábios cheios para um cara, pele clara que contrasta com o cabelo castanho escuro de uma maneira que deixa o rosto harmonioso. Ele sempre foi bonito. Mas, só isso.
 - Espero que entenda Jenna, eu... quer dizer, tudo o que tivemos foi importante pra mim. E, se foi importante pra você também sei que vai querer me ver feliz. Acho que serei feliz com a Kate. – ele sorri. Ah, é, me lembro. Lembro dessa covinha do lado direito que me convenceu a dizer não ao meu emprego dos sonhos e me enterrar aqui com ele nessa cidadezinha onde meu curso de Jornalismo foi jogado no lixo... e então, (adivinha!) 3 meses depois de ter me feito abandonar a chance por ele, Kevin aparece com todo aquele papo de “Não é você... sou eu.”
Continue falando Kevin, penso vingativamente, adoro ver você se enrolar. Também vou adorar o modo como Kate vai soltar os cachorros em você quando lhe apresentar essa proposta indecente.
Uma dica? Ninguém troca 15 anos de amizade por um cara, pelo menos não Kate.
- Eu queria falar com você primeiro. Ainda nem a chamei para um encontro ou algo, ela não faz idéia disso... Só sei que quando a vi entrar furiosa na minha casa porque eu tinha feito você chorar eu soube; era ela.
Ela também soube Kevin. Soube que você é um inútil, manipulador, insensível que jogou fora a única coisa boa que tinha.
Permaneci impassível.
- Jenna... por favor, fala alguma coisa.
 Supreendendo nós dois, eu sorri.
 - Quer minha benção, Kevin? Vá em frente. - mas antes que ele pudesse terminar de suspirar aliviado, continuei - Ela vai perfurar seus olhos com seus saltos agulha e eu vou amar cada segundo. Sabe o que há entre mim e a Kate, Kevin? Uma palavra que você desconhece o significado; lealdade. – me levantei enquanto ele me olhava atônito e me virei, mas fingi lembrar de algo e girei de volta – Ah, se lembra daquela entrevista de emprego que perdi por você? Bom, um amigo me arranjou uma nova chance. Já fiz a entrevista e, adivinha? Ganhei uma coluna semanal e até agora não sabia o que escrever nela, mas agora eu sei; vou escrever sobre homens como você Kevin. Homenzinhos insignificantes que gostam de fazer malabarismo com o coração das mulheres. Essa nossa pequena conversinha – gesticulei entre nós dois – vai ser minha primeira matéria. Sinto que vai ser um sucesso, talvez eu até dê nomes...
Ele recuperou a voz, gaguejante:
- Você... você não faria isso. Essa estúpida vingança...
- Oh, definitivamente não é uma vingança Kevin. De verdade. – sorri mais amplamente - Sou só eu. Seguindo em frente.
Tirei o avental da lanchonete e o coloquei sobre a mesa e então segui para a porta. Uma brisa me saudou quando sai como se dissesse “Bem vinda de volta a vida. Uma vida pós-Kevin.”Pessoas passavam apressadas. Uma senhora passeava com um cachorro, um rapaz de olhos azuis passou por mim e sorriu e eu lhe desejei um bom dia.
“Sim”, eu pensei fechando os olhos e saudando o mundo “Essa é a vida e eu quero cada gota dela.”

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