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Sentido



"Ele a queria
Ela nunca confessaria
Mas, em segredo, ela o queria também"

- Avril Lavigne -

E aqui estamos nós novamente.

Nos perdendo cada vez mais irreversivelmente um no outro, porque simplesmente não conseguimos fazer sentido em uma conta de mais.
Embora todos os dias, todas noites, nós voltemos para casa com essa sensação que deveríamos ser um do outro.

Ambos sabemos que já somos suficientemente complicados quando separados e que nossa junção só aumentaria o potencial de nossa destruição.
Ambos sabemos que 'nós' jamais deveria existir.

E nós seguimos com essas nossas vidas paralelas, torcendo secretamente para que em algum momento a gente se esbarre de novo, se fale de novo, e que dessa vez nós dois juntos pareça certo.

E todas essas tentativas que fizemos de banir um da vida do outro, e todas as vezes em que um resolveu sangrar ao ouvir, mas não atender, a ligação do outro, tudo o que a gente fez para parar de amar tanto pra nada... vamos admitir que nunca surtiu efeito.

Porque a gente sempre volta com mais saudade ainda, com vontade de abraçar tão apertado o outro até que ele se transforme em parte irreversível e não mais algo contra o qual deveríamos lutar.

Porque no fim, nós sempre permanecemos assim, nessa eterna dança em que a gente bem que tenta dar uns passos sozinhos, mas acaba sempre sentindo que a música para de fazer sentido se os braços certos não estiverem ao nosso redor, nos guiando.

Ao som da música que só faz intensificar nossos sentimentos não-tão-secretos que a gente insiste em camuflar mesmo que todo mundo saiba, porque é a única coisa que realmente podemos fazer.

Então a música acaba e a gente finge que está tudo bem em partir, mas sempre fica uns segundos a mais nos braços um do outro.

E ao nos separar, nós cambaleamos para trás, porque a dor de se perder um do outro, nos tira o equilíbrio.
E damos um ao outro um sorriso em que nenhum de nós acredita e que mal chega aos olhos.

Aquele desejo de ser um do outro, com o qual nós já nos acostumamos, atravessa a rua com a gente. Perfura o casaco que apertamos contra o corpo nos fazendo estremecer. Deita ao nosso lado na cama e nãos nos deixa dormir.

E voltamos a viver aquela vida estranha que não parece nossa, porque mesmo não fazendo sentido juntos, muito menos sentido fazemos separados.

#EuLi & Vi - Três Metros Acima do Céu ~ Federico Moccia

Oi, :]

Hoje resolvi falar do livro e do filme Três Metros Acima do Céu, que já Li/Vi a algum tempo, mas demorei para formar uma opinião concreta sobre o livro :p rs'

Vamos conferir as resenhas? ^^

#EuLi
- Três Metros Acima do Céu -

- eu realmente não gosto dessa capa O.o' rs' -

O livro conta a história de Baby - uma garota de classe média alta, que estuda em uma escola particular e tem tudo para ser uma patricinha - e Step um motoqueiro bad boy e problemático que tem tudo para ir para o caminho errado.
Como caminhos tão diferentes poderiam se cruzar?


Se o semáforo não tivesse se fechado, se a moto dele e o carro onde ela estava não tivessem parado no sinal vermelho... talvez essa história jamais tivesse criado vida.
O que seria uma pena já que eu perderia meu atual livro favorito *--*


Ela jamais planeja querer esse cara com um passado - e um presente -violento, que cheira a problemas.


Ele jamais planejaria se apaixonar por uma patricinha que nunca verá a vida como ela realmente acontece fora do seu mundo cor de rosa.

Mas, a vida teima em nos surpreender.

Sim, soa como clichê. E foi também o que eu pensei ao ler a sinopse.
Mas o bom é que essa história me surpreendeu :]

Anteriormente, eu já tinha tentado ler algo de Federico Moccia; Desculpa se te Chamo de Amor, mas a leitura simplesmente não conseguiu me prender.
Aconteceu completamente diferente com esse livro.

Logo nas primeiras páginas, no primeiro encontro - ou diria no primeiro choque? O.o' - entre eles, eu já comecei a me apegar; eles simplesmente se detestam de cara! rs' E quem não gosta desse 'tapas e beijos' que acontecem em alguns livros? :P

Step acaba de ser liberado de uma acusação de agressão, e é alertado de que caso ele não ande na linha, ele será preso. Ninguém além dele, conhece o motivo da agressão ter ocorrido e não é algo que ele queira dividir.

Baby, está em uma vida estável com um namorado e boas notas, sem reais preocupações.


Acontece que, depois de uma festa em que os dois se encontram e ela o enfrenta, ela acaba testemunhando a agressão de Step contra seu namorado e um homem que tenta separar a briga. Ela ameaça testemunhar contra ele, mas a resposta dele é simples:
- Antes que aconteça esse julgamento, ela estará tão completamente apaixonada por ele que jamais o acusará -

Quem resistiria a uma promessa como essa? *--*


O modo como a história se desenrola é tão perfeitamente lindo e cativante que eu me vi devorando tanto o livro quanto o filme. As cenas entre eles, o modo como lentamente eles vão mostrando quem eles realmente são fora da fachada que todos vêem, aconteceu pra mim no ritmo certo.



Você passa a realmente entende-los como pessoas, sabe? Mas, o que eu achei mais bonito, é modo como Step - antes tão duro, insensível até - lentamente acaba se rendendo ao que ele passa a sentir por Baby e de repente já não tem nada a ver com o julgamento ou acusação; ele simplesmente está apaixonado. E foi tão real pra mim tudo isso, essa evolução, o choque entre a realidade de ambos...


E me pareceu sincera a pergunta que me rondou durante toda a leitura;
O amor deles seria forte o suficiente?

Só lendo pra saber... rs' Mas, lembrando que - eu tive um quase infarte no fim do primeiro livro - e que há um segundo.

E que o primeiro amor é pra sempre.

#EuVi



O que eu posso dizer desse filme?

Bom...começo assim; ele se tornou um dos meus favoritos também :]

Achei que, ao lado de Orgulho e Preconceito, essa foi uma das adaptações mais fiéis. Acho que mereceu nota máxima, por isso; não me traumatizou! rsrs'


Começando pela escolha dos atores.
Confesso que de primeira não gostei da atriz escolhida para fazer a Baby, mas quando assisti eu consegui ver o personagem nela, sabe? Acho que ela conseguiu mostrar a essência e o conflito... e ela também tem cara de patricinha -.-' rsrs'



E o Step - que no filme recebeu o nome de Hatch o que é minha única reclamação! - foi perfeito pra mim. Estou definitivamente apaixonada por ele rs'


E, deixo meu voto aqui; ele é quem eu escolho para Patch *---------* - sim, achei alguém perfeito o suficiente \o/ kkk'

Exatamente o bad boy que acompanhei durante todas aquelas páginas, com esse 'q' um tanto agressivo de quem já sofreu, mas que é totalmente desarmado pela Baby.


Eu senti como eles tomaram 'cuidado'- por falta de palavra melhor - pra não tirar nada da história que fizesse real falta. O que só prova que adaptações podem sim ser boas o/ rs'


Quer dizer, como toda a adaptação,eu senti falta de certas coisas, certas cenas que me fizeram gostar tanto do livro, mas o que era realmente essencial eu senti que ainda estava lá sabe? Me senti até grata por isso rs'


Até mesmo as cenas mais...hot - sim, esse livro tem cenas um tanto hot - foram tratadas com o respeito adequado e me passaram amor mais do que tudo sabe? Houve a sensibilidade necessária para fazer desse filme algo do qual vou me recordar :]

Um amor, eternamente, acima de várias histórias de amor.
Um amor três metros acima do céu.



E é por isso, e por milhares de coisas, que 3 metros acima do céu se tornou um dos meus filmes/livros favoritos *-------*

Indico totalmente o/

~> Beijusss...;*

Pacificamente Turbulento


"Eu sou do meu amado
E o meu amado é meu"
- Cântico cap. 6, vers. 7 -

Há uma parte sua que sempre foi dele mesmo antes que vocês tivessem se conhecido.
Há uma parte dele que, no rosto de todas as pessoas, estava inconscientemente procurando você, desde sempre.
Você é do seu amado... e o seu amado é seu.
Nem sempre o amor precisa ser complicado, cruel ou assustador.
Há sempre aquele exemplo de amor belo e pacífico - no qual você você não sabe ao certo se acredita ou não - que não precisa de reencontros, inimigos ou reviravoltas no segundo ato.
Ás vezes o amor é simples... mas isso não o faz ser menos amor.
Ás vezes você simplesmente encontra alguém que se encaixa, sem grandes complicações.
Em outras ele - o amor - exige mais de você. Exige sangue, suor, lágrimas... Exige turbulência.
Mas, isso também não o faz ser menos amor.
A única coisa que não muda em ambos os casos é que você simplesmente sabe em seu coração - sem precisar do apoio da lógica para isso - que, lutando pelo seu amado ou simplesmente pegando a mão dele, você sabe, tem a certeza incontestável, que não há nada mais certo do que estarem juntos.
Que, de maneira simples e complexa, você pertence ao seu amado e ele a você.
Turbulento, pacífico, complicado, cruel, belo ou assustador...
O amor se apresentará a você das mais diferentes formas.
Ele encontrará você.
Não importa se como um furacão ou uma brisa, se pacificamente turbulento...

Deixe-o entrar.

#QueroVer/Ler #5

Oi, o/

Não consigo acreditar que - por mais que goste dessa coluna - minha última postagem assim foi em dezembro O.o' rs'

Mas, reparando erros rs' Trouxe pra vocês um filme e um livro que quero mesmo Ver/Ler *--*

#Quero Ver
- A Hospedeira -



Prós: Essa é, sinceramente, uma das adaptações que eu mais tenho esperado - junto com Cidade dos Ossos e agora, A Menina que Roubava Livros *-* - e eu tenho um real motivo para esperar tanto desse filme; eu não gostei do livro.
Contraditória, eu? O.o' rsrs'
O que quero dizer é que, acho que o que me incomodou durante a leitura pode ser facilmente 'reparado' pelo filme já que o que me incomodou foi a enrolação que a autora acabou fazendo nesse livro. Em todas as adaptações são cortadas várias e várias coisas do livro - essenciais ou não =* - mas, com esse livro eu tenho a esperança de que eles só 'tiraram' aquilo que realmente não era relevante na história. Acho que o fato de tantos comentários negativos e gente abandonando A Hospedeira foi exatamente por isso; havia parágrafos e mais parágrafos que só serviam para tornar a leitura cansativa e capítulos inteiros contendo somente os pensamentos - e, convenhamos, lamentações - da Peg e isso acabou tirando muito o gosto da leitura.

Outro pró para a minha expectativa acerca desse filme e a quantidade de resenhas positivas que tenho visto sobre ele. Quero muito, muito ver *--*

Contras: Eu realmente não gostei dos atores escolhidos =/

Pra mim, Jensen Ackles - o Dean de sobrenatural - será eternamente o cara perfeito para fazer o Jared. Eles tem a mesma aparência e até o mesmo sorriso!... e sou apaixonada por ambos também O.o' kkk' E acho que não tiveram o mínimo cuidado com a aparência descrita por Stephenie. O Ian também não tem nada de parecido com o modo como eu imaginei o personagem. Na verdade, a única escolha que eu 'desgostei' menos foi a da atriz pra Peg. rs'

Mas, o contra não vai me fazer desistir desse filme, que eu realmente espero que me surpreenda *-*

 #Quero Ler
- A Culpa é das Estrelas -



Prós: Vocês tem noção do quanto esse livro tem sido comentado? O.o' Pra quem não tem, a resposta é: muito, sério. rs'

Todas as resenhas que tenho lido até agora tem dito coisas incríveis sobre esse livro e esse autor - embora eu esteja evitando ler resenhas, para ser pega totalmente de surpresa por esta história =] - e é realmente impossível não ficar curiosa. Além do que, estou precisando de uma leitura sensível assim como esse livro tem sido -mil vezes - descrito por ai. Acho que preciso de um livro como Cante para Eu Dormir, que é a leitura que eu quase sempre inconscientemente associo ao livro A Culpa é das Estrelas. Todas as resenhas que tenho lido só me fazem crer que todos se encantaram por esse livro, pelo mesmo motivo pelo qual me encantei por Cante para Eu Dormir.
Eles tem alma.

É isso que eu espero da leitura, e é com certeza o melhor pró, pra mim. ^^

Contras: Será que tem contras?? kk' Quer dizer, o livro foi indicado por Markus Zusak! Simplesmente o cara que escreveu um dos meus livros favoritos. Eu sei, eu sei, não julgue um livro pela capa - ou pela indicação que está escrita nela... mas, eu não vou resistir *--* rs'

Bom, era isso. Espero que tenha gostado =]

Alguém mais quer ler/ver algum desses dois? =P

~> Beijusss...;*   

Minha Primeira Declaração



" É triste saber que falta alguma coisa e saber que não dá pra comprar, substituir, esquecer, implorar. Mas amor, você sabe, amor não se pede Amor se declara"- Tati Bernardi -
Eu jamais me declarei para ninguém sabe? Não sei bem porque.Talvez por jamais ter sentido algo forte o suficiente para habitar fora de mim, em palavras... em uma séria declaração.Ou talvez, apenas talvez, porque eu não seja corajosa o suficiente.Ou então... porque eu sempre tive essa ideia de que declarações eram um simples modo de pedir por amor. E amor, eu aprendi, amor não se pede.Não importa o quanto por muitas vezes a gente queira pedir, implorar até.  Não importa quantas guerras o orgulho perca para o amor dentro de nós, ainda assim, por mais que doa, você não pode pedir.Porque quem você ama... tem que te salvar voluntariamente.
Amor não se pede. Amor se declara.
Mas, ai é a parte difícil... se entregar á vulnerabilidade de dizer em voz alta tudo o que está habitando você... Onde se encontra a coragem necessária para um salto como esse?
Amor se declara... mas onde buscar essa intrepidez de quem ama por inteiro? 
Sinceramente? Eu não faço ideia.
Mas eu queria essa coragem sabe? Queria não ter medo das palavras, nem mesmo do resultado que elas terão.
Queria voltar a amar de novo com aquele intrepidez de coração sem cicatrizes, olhos brilhantes... alma aberta.
Mas... eu já me machuquei sabe?E não importa o quanto você queira voltar a acreditar, leva tempo e paciência... não dá para apressar sua própria cura... não dá pra se jogar de novo quando suas pernas, ainda trêmulas, estão no lento processo de se acostumar novamente ao chão.
Não dá pra abraçar o mundo, quando você ainda está abraçando a si mesma.
Mas, o amor, o verdadeiro amor... ele espera.
Como na Bíblia; "Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo tolera."
Ele - o amor - sabe que meu coração quer amor, mas ainda assim, ele só vai preenche-lo de mansinho, pra não assustar, pra não machucar, pra não ser em nada parecia com a última vez. 
E ele, esse meu príncipe em potencial, a quem eu dedicaria minha primeira declaração... ele vai continuar habitando meus olhos que ele faz - perigosamente - voltarem lentamente a brilhar. Minha mente, onde cada palavra dele se transforma, sem pretensão alguma, em mil sorrisos diferentes. 
Meus lábios que ainda de maneira tímida, começam a chamá-lo de meu.
E, se minha primeira declaração for pra ser dele eu sei que simplesmente será. Sem planejamento exagerado,  sem aquele medo caracteristicamente apaixonado.
E todas aquelas palavras que eu - secretamente - tenho tanto medo que tenham vida através de mim, eu sei que se transformarão na declaração que exprimirá tudo aquilo que eu quero dizer.
Então eu direi tudo a ele. Direi que esse texto, meu príncipe em potencial, é pra você.
E que foi através de você, foi por você, que eu entendi que uma verdadeira declaração de amor, de fato, não pede atenção, não implora salvação... muito menos amor.
Uma verdadeira declaração é o ato de dar-se a alguém.Sem esperar nada em troca.
Talvez amar seja um ato de fé.