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#EuLi - Insurgente ~ Veronica Roth

Oi, =]

Quando disse, na resenha de Divergente, que ia 'correr pra ler Insurgente imediatamente' vocês não acharam que eu falava tão sério né? O.o' kkk'

#Eu Li:

 

"- Vamos lá, Insurgente. - diz ele, com uma piscadela.
- O quê? - eu digo.
- Insurgente. - diz ele - Substantivo. Uma pessoa que age em oposição à autoridade estabelecida, que não é necessariamente considerada agressiva.
Olho pra ele. A última vez que invadi a sede de uma facção, eu estava com uma arma em minha mão, e deixei corpos atrás de mim. Quero que dessa vez seja diferente. Eu preciso que dessa vez seja diferente:
- Gostei do termo. - eu digo - Insurgente. É perfeito."

Acho que, ainda estou tão em choque com o final desse livro (final surtante!!!) que minhas palavras vão ficar um pouco desconexas no começo dessa resenha, tá? O.o' rsrs'

Como é que eu vou conseguir colocar em um único post como essa história conseguiu ficar ainda melhor (mesmo que eu achasse impossível!), que a evolução e a auto confiança da autora ficaram claras nesse segundo livro, que a história chegou a um novo nível (mais emocional e verdadeiro), que os personagens amadureceram visivelmente, que eu senti tudo o que aconteceu, que Quatro é um dos melhores mocinhos sobre o qual eu já li e que ele me ensinou muita, muita coisa?

Como é que se explica coisas grandiosas assim?

Mas, vou tentar. \o/
E também tentar a proeza de não soltar nenhum spoiler! O.o' - mas, aviso se não conseguir o/ rs'

- Nessa 'introduçãozinha' que faço, não da pra evitar spoiler do primeiro livro =* -

"Nesse segundo livro da trilogia, Tris se encontra em meio ao caos. 
Os fantasmas do que ela fez e das pessoas que ela perdeu a assombram de uma maneira que nem uma das mais corajosas iniciantes da Audácia consegue suportar. Como seguir em frente quando a única coisa que se quer é voltar, para o passado pacífico, e ter tudo o que ela perdeu de volta?

A única coisa que ainda faz sentido na vida dela... a única coisa que a mantém viva agora é Quatro. Ele é tudo o que ela tem e isso a assusta mais do que ela consegue dizer. Tudo o que ela tem é sua presença forte e silenciosa... a única coisa que faz sentido em meio a tudo... mas, nem mesmo ele consegue afastá-la dos fantasmas que a rondam. O seu sistema de facções está ruindo ao redor deles, e todos os valores já pregados (Amizade, Erudição, Honestidade, Audácia e Abnegação) pouco a pouco estão se perdendo. Tris está se perdendo... está desistindo.

E Quatro sabe e sente isso.

Ao mesmo tempo que o relacionamento deles entra em conflito, alguém precisa tomar as rédeas do futuro. Enquanto uma das facções tenta estabelecer uma espécie de domínio sobre todas as outras facções, usando informações e a ajuda de traidores de outra facção, Quatro e Tris tentam encontrar aliados nessa guerra iminente o que é uma tarefa realmente difícil quando as facções que sobraram preferem a passividade da neutralidade.

Mas quando uma guerra está a sua porta, é inevitável ter que escolher um lado."

 - Fim do Spoiler \o/ -

Eu li uma resenha recentemente sobre esse livro, antes de lê-lo, que realmente me preparou para gostar menos desse livro do que do último. Basicamente dizia que, mesmo tendo gostado muito de verdade do livro, ele perdia ação e ganhava guerras psicológicas cansativas, que ficava muito emocional. Que, por mais que os conflitos internos de Tris fossem fundados, o livro se focou muito neles.

Eu não concordei com nada disso ao ler. Acho que a história trilhou exatamente o caminho que deveria.

Quer dizer, Tris viu coisas que uma adolescente de 16 anos não deveria ver, perdeu pessoas e fez coisas das quais vai se arrepender sempre. Como não se deixar corroer por isso?

Na resenha de Divergente, eu disse que no fim algumas perdas aconteceram e foram contadas tão rapidamente que eu não tive tempo de senti-las... mas Veronica me deu essa oportunidade nesse livro. Senti tudo ao lado de Tris e me apeguei ainda mais a ela como personagem.

O relacionamento dela com Quatro está muito delicado nesse livro, principalmente pelos segredos que um insiste em guardar do outro, principalmente Tris. Ás vezes eu tinha vontade sacudi-la e manda-la contar tudo de uma vez, sério! O.o' kkk' Mas, ao mesmo tempo é compreensivel o modo como ela se fechou, o medo que ela tem de precisar do Quatro... ela já perdeu todos a quem ela ama. Quem vai garantir que ele vai permanecer?

Ao mesmo tempo suas escolhas no passado começam a devorá-la, e como ela não se atreve a contar a Quatro, ela está sozinha. Tris, a Divergente, uma das mais corajosas da Audácia, está se perdendo de si mesma...

O amor dele pode salvá-la?

"Eu amo Tris, a Divergente, aquela que toma decisões contrárias. 
Mas a Tris que está tentando o mais arduamente que pode se destruir... 
Não posso amá-la."

Sobre Quatro... eu continuo apaixonada por ele - talvez mais *-----* rs' Quer dizer, sim, a história está tensa, ele se 'apagou' um pouco, mas ainda assim tudo o que amei nele durante o primeiro livro está lá; sua força com vulnerabilidade que torna sua presença tão poderosa (força que ele sempre está disposto a doar para Tris), a fé que ele tem na força de Tris, o amor e o cuidado que ele tem por ela ao mesmo tempo em que sabe que deve e a deixa cuidar de si mesma. 
Outra coisa que gostei foi saber mais sobre ele nesse livro, ver quão profundamente enraizados são seus medos e o quanto ele precisou ser forte para aprender a conviver com eles.

Mas, falo mais dele daqui a pouco =** rs'

Sobre o fim... foi totalmente surpreendente e surtante sério! Li umas 3 vezes só pelo choque O.o' kkk'

E como o 3º livro não foi lançado só o que me resta é aguentar firme até saber o que exatamente a Veronica está planejando pra tirar o meu fôlego nesse último livro rs' Mas, eu já aposto que terá reviravoltas, romance, perdas, mas ao mesmo tempo um final que fará valer a pena toda a minha espera...

E muitas, muitas aparições do Quatro, eu espero :)

Porque Quatro, pra mim, é muito mais do que um mocinho que fala coisa bonitas, é lindo e inevitavelmente atraente. Quer dizer, sim, ele é todas essas coisas! rs'
Mas, pra mim, nesse momento que estou passando agora, ele me ensinou muita coisa sobre mim mesma, sobre o que é de verdade a coragem e não as coisas estúpidas que pessoas fazem e então se auto intitulam corajosas. Coragem está mais nos medos que você combate silenciosamente dentro de você e não o que você faz para mostrar aos outros, pra se provar de alguma maneira.

Então, toda vez que sinto medo e penso em recuar eu ouço Quatro dizer:

- Be brave.

E eu realmente tento ser.

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