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[Resenha] O Nome do Sonho - Mara Deméter



Livro Cedido em Parceria com a Autora



Encantador, inovador, delicado... são algumas das palavras que me vieram a mente ao virar a última página de O Nome do Sonho.


Assim que comecei a leitura desse livro, simplesmente fui envolvida pelo encanto que havia nele; não pela temática em si, mas pela magia que eu pude sentir a cada letra. Como se cada uma das palavras ali dispostas tivesse sido posicionadas com amor, cuidado e harmonia. O Nome do Sonho é um livro diferente de todos os que já li; tanto pela narrativa quanto pela temática. E se você soubesse que os sonhos não se limitam aquilo que você vive quando está de olhos fechados? E se você soubesse que os sonhos tem uma realidade só deles?!



Essa é uma verdade que Anne e Vivian passam a compartilhar... embora de maneiras bem diferentes. Enquanto uma se esconde nos sonhos para fugir da realidade cheia de infelicidade a qual vive, a outra, ingenuamente, usa os sonhos por amor, para ter mais tempo com alguém que ama. Mas, quando seus mundos - e sonhos - se cruzam elas descobrem que tem mais em comum do que o fato de ambas serem Sonhadoras; criadoras e donas de uma parte do "Sonhar", mas que também compartilham algo muito mais profundo que elas sequer poderia imaginar!



"Compreendeu, sem capacidade ou vontade de voltar atrás, que antes mesmo de sonhar com ele já o amava."

A escrita de Mara Deméter é envolvente e segue seu curso nos levando junto a história; seus personagens são todos encantadores, como a pequena Anne que eu quis abraçar durante o livro inteiro e a ferida Vivian com a qual me identifiquei e cujos traumas eu fui capaz de sentir.
O livro por si só é lindo: a arte tanto da capa quanto em cada capítulo é simplesmente delicado e encantador, daquele tipo que dá vontade de emoldurar! - risos. No entanto a história é o que realmente é capaz de encantar sem que eu realmente ache palavras para explicar de que maneira ela o faz e, honestamente, jamais senti isso em qualquer outro livro. Sempre ouvi os leitores dizendo que há magia nos livros mas foi só através de O Nome do Sonho que eu pude sentir isso de forma tão vívida... e isso realmente me faz ficar em dúvida se a Mara não é um ser sobrenatural capaz ed dar vida ao que escreve, porque definitivamente funcionou para mim!



De alguma forma eu sinto que esse é tipo de livro no qual não podemos nos alongar demais na resenha; que devemos deixá-lo falar por si só... por isso eu paro por aqui! Mas, não sem antes dizer o quanto essa autora nacional me surpreendeu tanto com a escrita como com o modo que conduziu a história e que, de certa forma, ela me permitiu fazer parte - e acreditar - nesse sonho que só ela sabe o nome.

Obrigada Mara pela oportunidade de não só me limitar a conhecer a sua obra, mas também a te conhecer e perceber a pessoa divertida e doce que você é, aturando meus surtos apaixonados por seu livro. "Quando crescer" quero fazer os meus leitores sentirem o que você me fez sentir, e ser tão graciosa e adorável com meus leitores quanto você.



Todo o sucesso do mundo e, como não poderia deixar de ser: que sua vida seja como nos sonhos.

Você sabe que é só acreditar. ;)

Alma e(m) Papel

“Andam dizendo por aí que o fogo no seu coração se apagou... Tenho certeza de que já ouviu isso, mas nunca duvidou  também.”




“Você precisa escrever”, eu disse a mim mesma. 

Você precisa escrever.

Há sentimentos demais guardados aí, escrever é a única maneira com a qual você consegue deixá-los ir.

“Você precisa chorar”, eu disse a mim mesma. Você sabe que precisa. Eu sequer te reconheço quando olho no espelho... aonde foi parar a tua luz? Você escrevia e me fazia acreditar... aonde foram parar tuas palavras?

Você precisa escrever. É assim que você vive, é assim que você suporta... se lembra? Quem inventou isso de “engolir o choro” não fazia idéia de quão cruel era.
Deixa as lágrimas e palavras irem... se deixa ir. Permita-se voltar a ser quem você era, sem julgar se isso é bom ou mal. Retorna ao início se for necessário, mas escreva.

Escreva, escreva até que a dor passe e o grito se cale.

Escreve até que faça sentido, até que a pessoa certa encontre suas palavras e entenda o pedido de socorro subentendido. Escreve até que esqueça, até que você e o papel se tornem um, como outrora.

Escreve até que pare de doer.
Pra variar, escreva sobre si mesma. Sobre quem era, é e quem deseja ser. Escreve mesmo que não faça sentido, mesmo que ninguém vá ler.


Mas, escreve. Você sabe que precisa. Anota em algum papel por aí... sopra ao vento ou grita para o mundo... ou só escreve.