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Alma e(m) Papel

“Andam dizendo por aí que o fogo no seu coração se apagou... Tenho certeza de que já ouviu isso, mas nunca duvidou  também.”




“Você precisa escrever”, eu disse a mim mesma. 

Você precisa escrever.

Há sentimentos demais guardados aí, escrever é a única maneira com a qual você consegue deixá-los ir.

“Você precisa chorar”, eu disse a mim mesma. Você sabe que precisa. Eu sequer te reconheço quando olho no espelho... aonde foi parar a tua luz? Você escrevia e me fazia acreditar... aonde foram parar tuas palavras?

Você precisa escrever. É assim que você vive, é assim que você suporta... se lembra? Quem inventou isso de “engolir o choro” não fazia idéia de quão cruel era.
Deixa as lágrimas e palavras irem... se deixa ir. Permita-se voltar a ser quem você era, sem julgar se isso é bom ou mal. Retorna ao início se for necessário, mas escreva.

Escreva, escreva até que a dor passe e o grito se cale.

Escreve até que faça sentido, até que a pessoa certa encontre suas palavras e entenda o pedido de socorro subentendido. Escreve até que esqueça, até que você e o papel se tornem um, como outrora.

Escreve até que pare de doer.
Pra variar, escreva sobre si mesma. Sobre quem era, é e quem deseja ser. Escreve mesmo que não faça sentido, mesmo que ninguém vá ler.


Mas, escreve. Você sabe que precisa. Anota em algum papel por aí... sopra ao vento ou grita para o mundo... ou só escreve.

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